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São Paulo – São vários os pecados dos bancos que afetam os trabalhadores do setor financeiro e a sociedade em geral. Depois de muito analisar, a categoria destacou os sete maiores: ganância, terceirização, assédio, ostentação, mentira, discriminação e irresponsabilidade. Eles são denunciados e combatidos na Campanha Nacional Unificada 2015, sob o mote Exploração Não Tem Perdão. Para eleger o pior pecado do capital, foi feita uma enquete e o grande “vencedor”, com 39% dos votos (439), foi o “assédio”.
A “vitória” não foi à toa. O assédio moral adoece os trabalhadores física e mentalmente. A cobrança abusiva por metas, muitas vezes inalcançáveis, a humilhação e o constrangimento público infelizmente fazem parte da rotina de boa parte dos bancários. Segundo o INSS, a categoria é a que mais se afasta em função de problemas psicológicos.
Em segundo lugar, com 21% dos votos (274), aparece a “ganância”. Os bancos, apesar de terem lucrado R$ 36,4 bilhões somente nos seis primeiros meses de 2015 – 27,5% mais que no mesmo período do ano passado –, e de conseguirem pagar com folga toda a folha de pagamento só com o que faturam com tarifas, chegam às mesas de negociação com “não” na ponta da língua para as reivindicações dos bancários.
Já a “terceirização”, também com 21% dos votos (266), ficou com a “medalha de bronze”. O setor financeiro é um dos que mais terceirizam suas atividades. Um trabalhador terceirizado ganha em média 27% menos que um bancário, possui menos direitos e uma jornada semanal até três horas maior, além de estar sujeito a maior rotatividade e probabilidade de sofrer acidentes de trabalho.
Em quarto lugar ficou a “discriminação” (6%), depois “mentira” (5%), “irresponsabilidade” (3%) e “ostentação” (2%).
Leia mais
> Conheça em detalhes todos os 7 pecados do capital
> Confira as reivindicações dos bancários na Campanha
> Fique atento ao calendário de negociações
Redação – 4/9/2015
A “vitória” não foi à toa. O assédio moral adoece os trabalhadores física e mentalmente. A cobrança abusiva por metas, muitas vezes inalcançáveis, a humilhação e o constrangimento público infelizmente fazem parte da rotina de boa parte dos bancários. Segundo o INSS, a categoria é a que mais se afasta em função de problemas psicológicos.
Em segundo lugar, com 21% dos votos (274), aparece a “ganância”. Os bancos, apesar de terem lucrado R$ 36,4 bilhões somente nos seis primeiros meses de 2015 – 27,5% mais que no mesmo período do ano passado –, e de conseguirem pagar com folga toda a folha de pagamento só com o que faturam com tarifas, chegam às mesas de negociação com “não” na ponta da língua para as reivindicações dos bancários.
Já a “terceirização”, também com 21% dos votos (266), ficou com a “medalha de bronze”. O setor financeiro é um dos que mais terceirizam suas atividades. Um trabalhador terceirizado ganha em média 27% menos que um bancário, possui menos direitos e uma jornada semanal até três horas maior, além de estar sujeito a maior rotatividade e probabilidade de sofrer acidentes de trabalho.
Em quarto lugar ficou a “discriminação” (6%), depois “mentira” (5%), “irresponsabilidade” (3%) e “ostentação” (2%).
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Redação – 4/9/2015