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São Paulo – Os bancários esperam para sexta-feira 25 uma proposta da federação dos bancos (Fenaban) à pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2015 para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Nos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Federal – os trabalhadores também aguardam retorno das direções das empresas sobre os respectivos acordos coletivos específicos aditivos à CCT. Na Caixa, ainda há uma reunião marcada para a mesma sexta 25.
Quarta-feira 23 é Dia Nacional de Luta. Os bancários estarão nas ruas e darão um claro recado aos bancos: “estamos mobilizados”. Como em todos os anos, a disposição do Comando da categoria é resolver a campanha em mesa de negociação.
> Os bancos podem pagar
“Essa será a quinta rodada de negociação com a Fenaban e esperamos que apresente uma proposta que satisfaça não só as necessidades econômicas dos bancários, mas também as reivindicações nos temas de emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários que negocia com os bancos.
A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários. Também definimos o piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.
“A pauta foi entregue no dia 11 de agosto e fizemos quatro rodadas de negociação. Esperamos que a proposta apresentada na próxima mesa seja condizente com um setor que viu seus lucros crescerem 27% no primeiro semestre deste ano. Esse resultado, de mais de R$ 36 bilhões, foi construído pelos trabalhadores e eles devem ser valorizados”, reforça a dirigente.
Específicas - A Comissão de Empresa dos Funcionários cobrou, na reunião de sexta 18, que a direção do Banco do Brasil apresente sua proposta global para a renovação do aditivo. João Fukunaga, diretor do Sindicato e integrante da comissão de empresa que negocia com o BB, destacou após a reunião que todos os temas da pauta entregue em 11 de agosto já foram abordados. “Temos a convicção de que o banco tem condições de atender todas elas (reivindicações)", afirmou, logo após a mesa de sexta 18.
Na Caixa, a intransigência da diretoria continua sendo a tônica da mesa de negociação com a Comissão Executiva de Empregados (CEE). Na quarta rodada específica, também na sexta-feira 18, os representantes do banco disseram “não” para a reivindicação de novas contratações, o principal tema da mesa. Negaram ainda as propostas relativas a carreira, jornada, condições de funcionamento das agências e sobre o Saúde Caixa.
"Teremos uma próxima rodada de negociação no dia 25 e esperamos que a Caixa mude de postura e que finalmente venha para a mesa com respeito aos empregados e respostas positivas às principais reivindicações”, afirmou após o debate com a direção do banco Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e integrante da CEE, que participa das negociações.
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Redação – 21/9/2015
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A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários. Também definimos o piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.
“A pauta foi entregue no dia 11 de agosto e fizemos quatro rodadas de negociação. Esperamos que a proposta apresentada na próxima mesa seja condizente com um setor que viu seus lucros crescerem 27% no primeiro semestre deste ano. Esse resultado, de mais de R$ 36 bilhões, foi construído pelos trabalhadores e eles devem ser valorizados”, reforça a dirigente.
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