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São Paulo – A campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil recolheu novas adesões na manhã de quarta-feira 2 na zona leste da capital. Junto com a Apcef-SP, o Sindicato realizou um ato e se reuniu com os empregados de uma agência da região.
> Fotos: galeria do ato na zona leste
“Conversamos com eles não só sobre a campanha por mais contratações como também sobre a Campanha Nacional Unificada 2015, tentamos unir as duas na questão do emprego, que é nossa maior preocupação”, apontou Francisco Pugliesi, diretor do Sindicato.
“Depois de anos contratando, o banco extinguiu muitos postos de trabalho e está prestes a descumprir o acordo coletivo que determina 2 mil contratações até dezembro deste ano. E isso é ainda mais preocupante quando pensamos no projeto de terceirização que ameaça o Brasil”, disse o dirigente, referindo-se ao PLC 30/2015 (nome com que o PL 4330 tramita no Senato) que acaba com qualquer limite à terceirização, permitindo-a até mesmo nas atividades-fim das empresas.
A agência onde foi realizado o ato é um exemplo da falta de bancários, pois já perdeu dois de seus empregados. Segundo o Caged, o número de demitidos na Caixa foi de 3.057 de janeiro a junho deste ano, o que contabilizou um saldo negativo entre admitidos e desligados de 2.058 postos de trabalho. O Plano de Apoio à Aposentadoria é um dos principais responsáveis pelos números.
O dirigente lembrou que com a falta de pessoal, os empregados acabam sobrecarregados, situação que leva ao adoecimento e prejudica o atendimento à população, que tem apoiado a mobilização.
A campanha é uma resolução do 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), ocorrido em junho. Além de atos em todo o país, mobilizou manifestações na internet por meio da hashtag #MaisEmpregadosJá. “Não há outro meio de combater a GDP [Gestão de Desempenho de Pessoas] e os cortes de postos de trabalho sem a união e a mobilização dos empregados”, ressaltou Francisco.
Atualmente a Caixa tem 80 milhões de correntistas e poupadores, além de ser responsável por milhões de benefícios do programa Bolsa Família, seguro-desemprego, PIS, abono salarial e as aposentadorias e pensões do INSS. O banco lucrou de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre.
Leia mais
> Empregados cobram fim do GDP na Caixa
> Lucro da Caixa chega a R$ 3,5 bi no semestre
Luana Arrais – 2/9/2015
> Fotos: galeria do ato na zona leste“Conversamos com eles não só sobre a campanha por mais contratações como também sobre a Campanha Nacional Unificada 2015, tentamos unir as duas na questão do emprego, que é nossa maior preocupação”, apontou Francisco Pugliesi, diretor do Sindicato.
“Depois de anos contratando, o banco extinguiu muitos postos de trabalho e está prestes a descumprir o acordo coletivo que determina 2 mil contratações até dezembro deste ano. E isso é ainda mais preocupante quando pensamos no projeto de terceirização que ameaça o Brasil”, disse o dirigente, referindo-se ao PLC 30/2015 (nome com que o PL 4330 tramita no Senato) que acaba com qualquer limite à terceirização, permitindo-a até mesmo nas atividades-fim das empresas.
A agência onde foi realizado o ato é um exemplo da falta de bancários, pois já perdeu dois de seus empregados. Segundo o Caged, o número de demitidos na Caixa foi de 3.057 de janeiro a junho deste ano, o que contabilizou um saldo negativo entre admitidos e desligados de 2.058 postos de trabalho. O Plano de Apoio à Aposentadoria é um dos principais responsáveis pelos números.
O dirigente lembrou que com a falta de pessoal, os empregados acabam sobrecarregados, situação que leva ao adoecimento e prejudica o atendimento à população, que tem apoiado a mobilização.
A campanha é uma resolução do 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), ocorrido em junho. Além de atos em todo o país, mobilizou manifestações na internet por meio da hashtag #MaisEmpregadosJá. “Não há outro meio de combater a GDP [Gestão de Desempenho de Pessoas] e os cortes de postos de trabalho sem a união e a mobilização dos empregados”, ressaltou Francisco.Atualmente a Caixa tem 80 milhões de correntistas e poupadores, além de ser responsável por milhões de benefícios do programa Bolsa Família, seguro-desemprego, PIS, abono salarial e as aposentadorias e pensões do INSS. O banco lucrou de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre.
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Luana Arrais – 2/9/2015
