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Demissões por justa causa motivam protesto no Itaú

Linha fina
Sindicato para agência onde dois bancários foram dispensados sob alegação de terem “facilitado” assalto
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São Paulo – O Sindicato paralisou novamente agência do Itaú em represália à demissão de dois funcionários acusados pelo banco de facilitar um assalto ocorrido no local em julho. A unidade funcionava sem portas de segurança com detector de metal. Os funcionários não teriam acionado o botão do pânico, o que levou a inspetoria do banco a denunciá-los.

A quinta-feira 10 foi o segundo dia seguido de paralisação. “A agência vai permanecer fechada até que o banco reverta a justa causa dessas duas demissões”, afirma o dirigente sindical e bancário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.

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Injustas – Desde janeiro o Sindicato recebe denúncias de centenas de demissões por justa causa sem que haja motivos para tal. De janeiro a agosto o banco já eliminou 1.164 postos de trabalho mesmo tendo apresentado lucro de R$ 11,9 bilhões apenas nos primeiros seis meses de 2015.

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“É inadmissível um banco que lucra tanto pensar em economizar por meio de demissões imotivadas por justa causa, não pagando, dessa forma, as verbas rescisórias justamente de quem é responsável por lucros tão altos, que são os trabalhadores”, critica Serginho.


Redação – 10/9/2015
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