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Mesa com a Fenaban volta no dia 25

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Bancários já deixaram claro que para resolver campanha na mesa, proposta tem de trazer ganho real, valorização da PLR, do piso e dos vales, mudanças nas condições de trabalho para acabar com os adoecimentos, mais empregos, segurança e igualdade de oportunidades
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São Paulo – O Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Fenaban na sexta 25. Será a quinta rodada de negociação, quando será apresentada pelos bancos proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

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Os trabalhadores já deixaram claro que, para resolver a campanha na mesa, tem de ter aumento real nos salários, valorização da PLR, do piso e vales, mudanças nas condições de trabalho para acabar com adoecimentos, mais empregos, segurança e igualdade de oportunidades.

E, como todo mundo sabe que para banco não tem crise, é hora de retribuir o tanto que ganham com prestação de serviços, altas taxas de juros e bancarização elevada.

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Uma maneira de fazer isso é contratando mais bancários, tanto para melhorar o atendimento à população como as condições de trabalho, reduzindo assim o alto grau de adoecimento que penaliza a categoria. Ao contrário, os bancos vêm extinguindo milhares de postos de trabalho no país, mesmo vendo seus lucros cada vez mais elevados (veja infográfico).

“Se há um setor na economia nacional com condição para isso é o financeiro”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários que negocia com a Fenaban. “Para os bancos, não há crise. É diferente de outros setores que sofrem com juros e dólar altos, com inadimplência. Seja qual for o indicador utilizado, as instituições financeiras estão ganhando muito no Brasil e isso não é de hoje, vem de décadas. Ou seja, passou da hora de os bancos devolverem à sociedade o tanto que ganham com ela. Seja criando mais empregos bancários, seja com aumento real e maior participação nos lucros. O que é pago aos trabalhadores é dinheiro que volta para o mercado seja em forma de mensalidades escolares, na compra de produtos e serviços, e isso ajuda a aquecer a economia nacional, algo tão necessário agora”, cobra a dirigente.


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Redação - 23/9/2015
 
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