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São Paulo – O Sindicato paralisou uma agência do Itaú em protesto contra a demissão por justa causa de dois bancários. A justificativa do banco para desligá-los – um deles com mais de 30 anos de casa – sem ter de pagar os direitos trabalhistas é que eles não teriam acionado o botão do pânico durante um assalto ocorrido em julho.
A unidade, localizada em um shopping de São Paulo, adotou a nova configuração que dispensa medidas de proteção, como portas giratórias de segurança com detector de metais.
“Quer dizer, o banco economiza na proteção dos seus clientes e funcionários, deixa o local vulnerável e ainda por cima responsabiliza os trabalhadores quando a agência sofre um assalto”, critica o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, que também é bancário do Itaú.
A agência continuará fechada até que o banco reverta as demissões, afirma Damarindo. “Os bancários contam que não acionaram o botão porque não se sentiram seguros. Afinal eram as vidas deles, dos colegas e dos clientes que estavam em risco. A inspetoria do banco agiu com leviandade ao não apurar os fatos com cuidado e os setores de segurança e jurídico chancelaram a demissão por justa causa, pouco se importando que um trabalhador com mais de 30 anos de banco não receberá verbas rescisórias”, denuncia o dirigente.
Humilhação e demissão – O Sindicato apurou que o ato da demissão teve requintes de crueldade. “Os bancários nos relataram que o gerente de suporte operacional e o gerente regional da agência chegaram no meio do expediente e intimaram os dois bancários. Pediram que interrompessem suas atividades, entregassem seus crachás e os demitiram alegando que eles teriam facilitado o assalto, tudo isso na frente dos clientes”, conta Carlos Damarindo.
Nas últimas semanas o Sindicato vem recebendo dezenas de denúncias de demissões de bancários do Itaú por justa causa. A imensa maioria delas não se enquadra naquilo que a legislação determina como tal.
> Crescem demissões por justa causa no Itaú
“É uma vergonha um banco que lucra bilhões explorando a sociedade e os seus funcionários, querer ganhar ainda mais não pagando as verbas rescisórias a quem muita vezes trabalhou ali 20, 30 anos. É uma prática que revela toda mesquinhez, ganância e falta de escrúpulos da diretoria deste banco que prega em seus comerciais a importância de mudar o mundo”, afirma Carlos Damarindo.
Rodolfo Wrolli – 9/9/2015
(Atualizada às 14h14 de 10/9/2015)
A unidade, localizada em um shopping de São Paulo, adotou a nova configuração que dispensa medidas de proteção, como portas giratórias de segurança com detector de metais.
“Quer dizer, o banco economiza na proteção dos seus clientes e funcionários, deixa o local vulnerável e ainda por cima responsabiliza os trabalhadores quando a agência sofre um assalto”, critica o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, que também é bancário do Itaú.
A agência continuará fechada até que o banco reverta as demissões, afirma Damarindo. “Os bancários contam que não acionaram o botão porque não se sentiram seguros. Afinal eram as vidas deles, dos colegas e dos clientes que estavam em risco. A inspetoria do banco agiu com leviandade ao não apurar os fatos com cuidado e os setores de segurança e jurídico chancelaram a demissão por justa causa, pouco se importando que um trabalhador com mais de 30 anos de banco não receberá verbas rescisórias”, denuncia o dirigente.
Humilhação e demissão – O Sindicato apurou que o ato da demissão teve requintes de crueldade. “Os bancários nos relataram que o gerente de suporte operacional e o gerente regional da agência chegaram no meio do expediente e intimaram os dois bancários. Pediram que interrompessem suas atividades, entregassem seus crachás e os demitiram alegando que eles teriam facilitado o assalto, tudo isso na frente dos clientes”, conta Carlos Damarindo.
Nas últimas semanas o Sindicato vem recebendo dezenas de denúncias de demissões de bancários do Itaú por justa causa. A imensa maioria delas não se enquadra naquilo que a legislação determina como tal.
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“É uma vergonha um banco que lucra bilhões explorando a sociedade e os seus funcionários, querer ganhar ainda mais não pagando as verbas rescisórias a quem muita vezes trabalhou ali 20, 30 anos. É uma prática que revela toda mesquinhez, ganância e falta de escrúpulos da diretoria deste banco que prega em seus comerciais a importância de mudar o mundo”, afirma Carlos Damarindo.
Rodolfo Wrolli – 9/9/2015
(Atualizada às 14h14 de 10/9/2015)