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São Paulo – Os médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vão entrar em greve na sexta-feira 4, somando-se à paralisação dos funcionários administrativos do órgão, em andamento desde o início de julho. A decisão foi tomada em assembleia realizada no sábado 29 e o governo federal já foi comunicado.
O motivo, segundo a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, é o "abandono do governo em relação às demandas encaminhadas na mesa de negociação em andamento desde maio". A entidade informa que chegou a receber uma proposta, considerada ruim por se limitar a um aumento de 21,3% sem citar outras reivindicações, como melhoria das condições de trabalho. Eles exigem 27% de reajuste.
Os peritos informam, ainda, que vão manter 30% dos profissionais para atendimento nas agências da Previdência.
Administrativos – A greve dos servidores administrativos atinge 19 estados e o Distrito Federal, de acordo com a federação da categoria. O Ministério da Previdência Social informa que a paralisação chegou a 70% das agências no país e garante o pagamento dos valores atrasados aos segurados prejudicados pela greve.
Entre as reivindicações estão o reajuste de 27,6%, em uma única parcela, para repor as perdas salariais desde 2010, a realização de concurso público para contratação de mais servidores e a incorporação das gratificações, que representam cerca de 70% dos salários.
Segundo o comando de greve, a proposta do governo, recusada pelos trabalhadores, não repõe sequer as perdas inflacionárias. A oferta oficial é de 5,5% de reajuste em 2016 e menos de 5% nos três anos seguintes.
Em nota, o INSS disse que está aberto à negociação e que analisa a pauta de reivindicações. “A direção do INSS colocou-se à disposição das entidades para discutir, de forma aprofundada, toda a pauta reivindicatória, quer pela efetiva análise dos temas sob sua alçada, quer pelo encaminhamento das propostas de responsabilidade do Ministério do Planejamento.”
Segundo o INSS, a Central de Atendimento 135 está à disposição para informar a situação do atendimento nas agências, adotar providências de reagendamento dos serviços e para orientações gerais. “Para quem não for atendido em decorrência da greve, o INSS considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, a partir de quando são gerados os efeitos financeiros nos benefícios”.
Redação, com informações de Bruno Bocchini, da Agência Brasil, e Clayton Castelani, do Agora - 2/9/2015
O motivo, segundo a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, é o "abandono do governo em relação às demandas encaminhadas na mesa de negociação em andamento desde maio". A entidade informa que chegou a receber uma proposta, considerada ruim por se limitar a um aumento de 21,3% sem citar outras reivindicações, como melhoria das condições de trabalho. Eles exigem 27% de reajuste.
Os peritos informam, ainda, que vão manter 30% dos profissionais para atendimento nas agências da Previdência.
Administrativos – A greve dos servidores administrativos atinge 19 estados e o Distrito Federal, de acordo com a federação da categoria. O Ministério da Previdência Social informa que a paralisação chegou a 70% das agências no país e garante o pagamento dos valores atrasados aos segurados prejudicados pela greve.
Entre as reivindicações estão o reajuste de 27,6%, em uma única parcela, para repor as perdas salariais desde 2010, a realização de concurso público para contratação de mais servidores e a incorporação das gratificações, que representam cerca de 70% dos salários.
Segundo o comando de greve, a proposta do governo, recusada pelos trabalhadores, não repõe sequer as perdas inflacionárias. A oferta oficial é de 5,5% de reajuste em 2016 e menos de 5% nos três anos seguintes.
Em nota, o INSS disse que está aberto à negociação e que analisa a pauta de reivindicações. “A direção do INSS colocou-se à disposição das entidades para discutir, de forma aprofundada, toda a pauta reivindicatória, quer pela efetiva análise dos temas sob sua alçada, quer pelo encaminhamento das propostas de responsabilidade do Ministério do Planejamento.”
Segundo o INSS, a Central de Atendimento 135 está à disposição para informar a situação do atendimento nas agências, adotar providências de reagendamento dos serviços e para orientações gerais. “Para quem não for atendido em decorrência da greve, o INSS considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, a partir de quando são gerados os efeitos financeiros nos benefícios”.
Redação, com informações de Bruno Bocchini, da Agência Brasil, e Clayton Castelani, do Agora - 2/9/2015