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São Paulo - Cerca de 500 trabalhadores do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) iniciaram uma greve no instituto na manhã da terça 8. Os empregados reivindicam que o Governo do Estado de São Paulo dê ao IPT o mesmo tratamento recebido por outras empresas dependentes do tesouro estadual, que neste ano tiveram os salários reajustados de acordo com inflação mais 1% de aumento real.
Durante a tarde, os trabalhadores decidiram, por meio de votação, pela manutenção da greve. A decisão foi tomada após audiência de conciliação entre SINTPq (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia) e direção da empresa, na Delegacia Regional do Trabalho – Lapa. No encontro, o IPT reafirmou que a instituição passa por dificuldades financeiras e que o reajuste inflacionário só pode ser aplicado após autorização do Governo Estadual, podendo demorar entre 20 e 30 dias.
Já o presidente do SINTPq, Regis Norberto, destacou que o IPT teve 15 dias antes do início da greve para negociar a antecipação da inflação e que, ao longo dos últimos cinco anos, os balanços financeiros da empresa foram superavitários graças ao trabalho dos funcionários.
“Ao longo dos últimos cinco anos, os balanços do IPT têm sido superavitários. Portanto, se o IPT hoje tem dinheiro em caixa, isso é fruto do nosso trabalho, da nossa capacidade de gerar recursos. Não há motivo para não gastar esse fundo de reserva que o IPT tem constituído ao longo dos últimos quatro ou cinco anos, é nosso dinheiro, nós faturamos isso”, declarou Régis Norberto.
O presidente do SINTPq também ressaltou que enquanto o IPT se nega a oferecer 1% de aumento real aos seus trabalhadores, os preços de seus serviços foram elevados em cerca de 17%.
O sindicato avalia que com a instauração do dissídio coletivo e a manutenção da greve, a decisão da Justiça do Trabalho sobre a campanha salarial saia em meados de setembro.
SINTPq - 10/9/2015
Durante a tarde, os trabalhadores decidiram, por meio de votação, pela manutenção da greve. A decisão foi tomada após audiência de conciliação entre SINTPq (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia) e direção da empresa, na Delegacia Regional do Trabalho – Lapa. No encontro, o IPT reafirmou que a instituição passa por dificuldades financeiras e que o reajuste inflacionário só pode ser aplicado após autorização do Governo Estadual, podendo demorar entre 20 e 30 dias.
Já o presidente do SINTPq, Regis Norberto, destacou que o IPT teve 15 dias antes do início da greve para negociar a antecipação da inflação e que, ao longo dos últimos cinco anos, os balanços financeiros da empresa foram superavitários graças ao trabalho dos funcionários.
“Ao longo dos últimos cinco anos, os balanços do IPT têm sido superavitários. Portanto, se o IPT hoje tem dinheiro em caixa, isso é fruto do nosso trabalho, da nossa capacidade de gerar recursos. Não há motivo para não gastar esse fundo de reserva que o IPT tem constituído ao longo dos últimos quatro ou cinco anos, é nosso dinheiro, nós faturamos isso”, declarou Régis Norberto.
O presidente do SINTPq também ressaltou que enquanto o IPT se nega a oferecer 1% de aumento real aos seus trabalhadores, os preços de seus serviços foram elevados em cerca de 17%.
O sindicato avalia que com a instauração do dissídio coletivo e a manutenção da greve, a decisão da Justiça do Trabalho sobre a campanha salarial saia em meados de setembro.
SINTPq - 10/9/2015
