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São Bernardo - A greve dos metalúrgicos na Ford, em São Bernardo, completa uma semana nesta quarta 16, de protesto contra mais de 200 demissões praticadas pela montadora.
Durante toda a tarde de terça 15, a representação dos trabalhadores esteve reunida com a empresa para negociar saídas que revertam as demissões. Até o fechamento desta matéria, as negociações prosseguiam com a fábrica.
“A Ford não quer uma solução simples, infelizmente”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques, durante assembleia na portaria 18, na terça 15 pela manhã.
Segundo ele, o pessimismo do empresariado brasileiro contagiou a Ford e tem contaminado as negociações. “A empresa alega dificuldades pelo rebaixamento da nota do Brasil por uma agência classificadora de risco, a Standard & Poor’s, e o descontrole no câmbio do dólar”, explicou. “Essas duas justificativas são inaceitáveis para nós”, declarou o presidente. “Primeiro porque o principal fator da nota foi quando o governo levou a proposta de orçamento 2016 ao Congresso com previsão de déficit de R$ 30 bilhões”, disse. “Só que o grau de investimento pode ser garantido pelo esforço que o governo está fazendo. As outras agências de risco estão analisando, mas não irão tomar as decisões agora”.
“O segundo ponto é que se a Ford não consegue aproveitar a alta do dólar, é porque ela desnacionalizou as suas peças. Se ela comprasse as peças no Brasil, estaria pagando mais barato”, explicou.
Rafael defendeu ainda o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, para atravessar o momento de crise e manter os trabalhadores empregados. “A queda na produção pode ser administrada pelo PPE”, defendeu.
Solidariedade - Os trabalhadores em greve na Ford receberam a solidariedade da UAW, o sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos Estados Unidos. O representante da UAW no Brasil, Rafael Messias Guerra, participou da assembleia e reforçou a importância da união dos trabalhadores. Clique aqui e confira a íntegra da carta.
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 16/9/2015
Durante toda a tarde de terça 15, a representação dos trabalhadores esteve reunida com a empresa para negociar saídas que revertam as demissões. Até o fechamento desta matéria, as negociações prosseguiam com a fábrica.
“A Ford não quer uma solução simples, infelizmente”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques, durante assembleia na portaria 18, na terça 15 pela manhã.
Segundo ele, o pessimismo do empresariado brasileiro contagiou a Ford e tem contaminado as negociações. “A empresa alega dificuldades pelo rebaixamento da nota do Brasil por uma agência classificadora de risco, a Standard & Poor’s, e o descontrole no câmbio do dólar”, explicou. “Essas duas justificativas são inaceitáveis para nós”, declarou o presidente. “Primeiro porque o principal fator da nota foi quando o governo levou a proposta de orçamento 2016 ao Congresso com previsão de déficit de R$ 30 bilhões”, disse. “Só que o grau de investimento pode ser garantido pelo esforço que o governo está fazendo. As outras agências de risco estão analisando, mas não irão tomar as decisões agora”.
“O segundo ponto é que se a Ford não consegue aproveitar a alta do dólar, é porque ela desnacionalizou as suas peças. Se ela comprasse as peças no Brasil, estaria pagando mais barato”, explicou.
Rafael defendeu ainda o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, para atravessar o momento de crise e manter os trabalhadores empregados. “A queda na produção pode ser administrada pelo PPE”, defendeu.
Solidariedade - Os trabalhadores em greve na Ford receberam a solidariedade da UAW, o sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos Estados Unidos. O representante da UAW no Brasil, Rafael Messias Guerra, participou da assembleia e reforçou a importância da união dos trabalhadores. Clique aqui e confira a íntegra da carta.
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 16/9/2015