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Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve pela nona reunião seguida a taxa Selic em 14,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa ficará inalterada até o fim do ano. Os juros básicos estão nesse nível desde o fim de julho do ano passado. Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no mesmo percentual de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com a decisão, o ganho real pago aos credores de título públicos baseados na Selic deve subir. Até a decisão anterior a julho do ano passado, quando a taxa estava em 14,5% ao ano, a inflação oficial estava na casa de 9,5% (juro real de 5 pontos percentuais). Para agosto deste ano, o IPCA-IBGE esperado é próximo de 8,5% (juro real de 5,75 pontos).
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 6,9%. Se a previsão se confirmar – de queda do índice e manutenção da Selic em 14,25% –, o Tesouro terminará pagando juros reais ainda maiores, de 7,35 pontos.
Rede Brasil Atual - 1º/9/2016
Com a decisão, o ganho real pago aos credores de título públicos baseados na Selic deve subir. Até a decisão anterior a julho do ano passado, quando a taxa estava em 14,5% ao ano, a inflação oficial estava na casa de 9,5% (juro real de 5 pontos percentuais). Para agosto deste ano, o IPCA-IBGE esperado é próximo de 8,5% (juro real de 5,75 pontos).
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 6,9%. Se a previsão se confirmar – de queda do índice e manutenção da Selic em 14,25% –, o Tesouro terminará pagando juros reais ainda maiores, de 7,35 pontos.
Rede Brasil Atual - 1º/9/2016