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Chapéu
CUT-SP

Conferência aborda mudanças no direito trabalhista europeu

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Debate no dia 4 de outubro, em São Paulo, vai detalhar como os trabalhadores de lá conseguiram garantias de direitos após o período da Segunda Guerra, passando pelas transformações industriais e o início da globalização
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Arte: Maria Dias / Secom CUT-SP

São Paulo - A CUT Brasil e a CUT São Paulo realizam uma conferência sobre a evolução dos direitos trabalhistas na Europa. Organizado pelo Centro de Documentação e Memória Sindical da entidade (Cedoc), será na quarta 4, às 14h, na sede da CUT em São Paulo (Rua Caetano Pinto, 575, Brás).

O evento pretende debater sobre como os trabalhadores do continente europeu tiveram importantes conquistas e garantias de direitos após o período da Segunda Guerra (1939-45), passando pelas transformações industriais e, no fim dos anos 1980, com o início da globalização, enfrentando mudanças que exigiram uma nova relação trabalhista com impactos até hoje.

Atualmente, assim como no Brasil, os trabalhadores da França seguem em resistência contra uma Reforma Trabalhista do governo que retira direitos, garante maior poder aos patrões e tenta enfraquecer o movimento sindical. “Infelizmente a Europa está retrocedendo também, rompendo o pacto feito no pós-guerra. Na Espanha, onde fizeram várias reformas e ataques aos direitos, o desemprego continua alto. E, agora, na França querem o mesmo, tornando o  trabalho precário”, diz o metalúrgico e secretário-geral da CUT-SP, João Cayres.

Segundo o dirigente, os sindicatos precisam fortalecer as redes internacionais para enfrentar esse momento. “Os sindicatos podem colaborar na construção de uma rede sindical de trabalhadores, fortalecer as federações e confederações internacionais, fazendo campanhas e denunciando todos esses abusos na OIT (Organização Internacional do Trabalho).”

A conferência contará com a participação da professora dra. Raquel Varela, pesquisadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais, e do Instituto Internacional de História Social, na Holanda. Raquel também é presidenta da Associação Internacional Greve e Conflitos Sociais, uma rede de instituições e pesquisadores de várias regiões do mundo.

Para participar, é preciso fazer inscrição pelo [email protected] com cópia para [email protected]. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 2108-9247 ou (11) 2108-9213.

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