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Chapéu
Mulheres

No Banco do Brasil, igualdade é só no discurso

Linha fina
Em evento na cidade de Nova York, diretor da Dipes fala sobre equidade de gênero, mas realidade ainda é distante dentro da instituição financeira
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Foto: Celso Luis (arquivo)

São Paulo – O diretor da Diretoria de Pessoas (Dipes), Caetano Minchillo, participou de um evento em Nova York que reuniu, na quinta-feira 21, lideranças empresariais e filantropos para discutir igualdade de gênero. Caetano lembrou que o Banco do Brasil é signatário dos compromissos por equidade de gênero. Apesar do belo discurso, tal equiparação, entretanto, está longe de ser realidade nos locais de trabalho.

O BB nunca transformou efetivamente os compromissos de igualdade em políticas implementadas na empresa. A direção do banco apresenta números que aparentam uma redução da disparidade do percentual entre homens e mulheres, mas o número de bancárias ocupando cargos de direção é irrisório. O mesmo vale para as vice-presidências.

“Estamos em um momento em que o BB vem passando por uma série de reestruturações, e vem um diretor falar em nome das mulheres sobre igualdade, sendo que não existe melhoria efetiva ou empoderamento feminino no banco e ainda gastando dinheiro da instituição para viajar”, criticou a dirigente sindical Fernada Lopes.

O problema da desigualdade de gênero atinge não somente as bancárias do BB, mas profissionais de várias categorias. Para dar uma ideia, pesquisa recente revelou que se for mantida a tendência de distribuição de renda dos últimos 20 anos, as mulheres brasileiras terão renda igual à dos homens somente em 2047.

O Sindicato defende igualdade de oportunidades nas empresas e repudia qualquer forma discriminação de gênero. Participe dessa luta!

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