![Clemente calcula que, para dar conta dos postos de trabalho fechados nos últimos anos, PIB deveria crescer de 4% a 5% ao ano Foto: CC 2.0 Rodrigo_Amorim/Reprodução](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/destaques/pib_segundo_semestre.png?itok=lemuxBni)
A variação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro para o segundo trimestre, de 0,2%, indicou resultado discretamente positivo, mas mostra também que o Brasil apresenta sérias dificuldades para a retomada do crescimento. "Se comparada a anos anteriores, em que o Brasil também viveu uma recessão, a economia tinha uma velocidade três vezes maior do que a observada atualmente", explica o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em sua coluna na edição de segunda-feira 3, no Jornal Brasil Atual.
A reportagem foi replicada no site da Rede Brasil Atual.
A quatro meses do fim do governo Temer, Clemente afirma que os resultados indicam uma quase estagnação da economia brasileira, com baixos investimentos públicos e privados, ao desemprego que afeta 13 milhões de pessoas, segundo estimativa do IBGE, e a consequente queda no consumo da população – em contraponto ao período de 2009, por exemplo, quando o Brasil vivia os impactos da crise global.
"É evidente que o Brasil precisa de ter uma outra dinâmica econômica para recuperar o dinamismo em temos de crescimento. E, principalmente, se quer que esse dinamismo se transforme em renda e emprego para os trabalhadores", afirma o diretor-técnico, acrescentando que, para recuperar os postos de trabalho fechados, é preciso um crescimento do PIB na ordem de 4% a 5% ao ano.
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