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Chapéu
Jovens engajados

Uni Juventude Brasil repudia retirada de direitos na América Latina

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Reunião debateu as alterações do Estatuto da Juventude, votado no dia 12 de julho, pelo parlamento chileno, resoluções para o Congresso Mundial da Uni e a participação dos jovens em oficinas de comunicação
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Foto: Seeb-SP

A alteração do Estatuto da Juventude do Chile, que sacrifica ainda mais os jovens, foi um dos temas discutidos durante a 7º Reunião Enlace da Uni Juventude Brasil. A reunião foi realizada no Sindicato dos Bancários de São Paulo, no dia 5, e contou com a participação de várias entidades. 

A bancária e vice-presidenta da Uni Juventude Brasil, Lucimara Malaquias, destaca que essa reunião tem como objetivo criar um fórum de discussão permanente e criar uma rede para atualizar as pautas de interesse comum para a juventude trabalhadora. Dentre os assuntos, o que mais preocupa atualmente é a alteração do Estatuto da Juventude, votado no dia 12, pelo parlamento chileno.

As mudanças, segundo Lucimara, eliminam o descanso dominical, a indenização por anos de serviço, o direito legal de gozar de férias, autoriza jornada de trabalho diária de até 12 horas, ataca direitos trabalhistas históricos e dificulta a atividade sindical e de fóruns existentes de debates.

“Essas alterações atacam direitos da juventude, a parcela da população mais prejudicados diante dessa conjuntura atual. Com essas alterações, será permitido inclusive o trabalhador realizar vários turnos de trabalho no mesmo dia, o que poderá aumentar os acidentes. Nós repudiamos e não aceitamos a retirada de direitos.”

A representante ainda relembra que o mesmo que acontece no Chile se assemelha às propostas de Mauricio Macri, presidente da Argentina, e às medidas que o governo ilegítimo de Temer vem promovendo no Brasil. “Esse contexto exige uma mobilização internacional dos trabalhadores, em especial da juventude que tem sido muito atacada com o corte de projetos e com a falta de oportunidades no mercado de trabalho, e quando consegue alcançar alguma vaga, o trabalho é informal ou extremamente precário”, finaliza.

Solidariedade

A vice-presidenta da Uni Juventude Brasil ainda destaca que diante do que vem acontecendo no Chile, as cinco entidades Contraf-CUT, Contratuh,  Contracs, Siemaco, Federação dos Trabalhadores em Saúde do Estado de São Paulo e Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo E Região escreveram e assinaram uma carta, protocolada na embaixada no Brasil e endereçada ao presidente chileno Sebastian Piñera, em solidariedade aos jovens trabalhadores e repudiando as medidas que retiram direitos e afetam a saúde e o bem-estar das pessoas.

Veja a íntegra das cartas, em anexo, abaixo.

Outras pautas

Na mesma reunião também foram debatidas as resoluções do Congresso Mundial da Uni Américas e as estratégias para implementação nos sindicatos. A vice-presidenta ainda comenta que a juventude conquistou uma cota de participação de 10% nos congressos e reuniões da entidade internacional.

“Foi uma conquista histórica, fruto da mobilização da juventude nos sindicatos. Agora o desafio é implementar e formar os jovens dirigentes”, enfatiza.

Outro assunto discutido foi a participação dos jovens na 2º Oficina de Formação, organizada pela Rede de Jovens que será realizada no dia 25 de setembro, na sede campestre do Sindicato dos Bancários de Curitiba.  
 

 

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Arquivos anexos
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sindicato_dos_profissionais_de_educacao_fisica_sp.pdf (97.07 KB) 97.07 KB