“Estamos fazendo uma reforma de Estado, dizendo que a velha Previdência quebrou, é iníqua e transfere renda perversamente dos mais pobres para os mais favorecidos.” A fala é do ministro da Economia, Paulo Guedes, à comissão especial da Câmara dos Deputados, em maio, que debateu a reforma da Previdência do governo Bolsonaro. A Mentira é o primeiro da série de quatro vídeos produzidos pelo Coletivo Alvorada para tratar dos impactos dessa “reforma” na vida dos brasileiros. A reportagem é da RBA.
Assim como a frase de Guedes, que abre o vídeo A Mentira, outros tantos “dados” – utilizados pelo governo Bolsonaro e sua base aliado para justificar o desmonte da Previdência – são desmentidos ao longo da série que é completada por A Maldade, O Futuro e A Resistência.
> Votação da reforma adiada para 1º na CCJ e 2 no plenário do Senado
A mentira
A Maldade
O Futuro
A Resistência
Coletivo Alvorada
A equipe do Alvorada esteve em Brasília entre os dias 2 e 6 de setembro entrevistando parlamentares e lideranças. Os depoimentos foram transformados nesse pequeno documentário sobre tramitação da reforma, explica o produtor cultural Pedro Alexandrino Martins, um dos coordenadores do Coletivo.
Com a ajuda de parceiros, o grupo também já produziu vídeos sobre os impactos da “reforma” em onze profissões e outros feitos para pressionar os deputados federais mineiros a votar a favor do povo.
Formado há pouco mais de três anos, na iminência do impeachment, o Coletivo Alvorada desenvolve uma série de ações desde o “Fora Temer” e, com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, imediatamente se incorporou à luta por sua liberdade. O bandeirão amarelo do Coletivo Alvorada já é marca registrada dos atos por Lula Livre.
“Hoje fazemos também esse trabalho contra os desmontes propostos por esse novo governo. Fizemos esse da reforma da Previdência e vamos fazer mais”, conta Pedro. “Estamos aguardando resoluções sobre a PEC Paralela que parece ser uma ameaça ainda maior. E em fase de pesquisa sobre a reforma tributária. Vem mais uma bomba, mais um desmonte, mais uma conta para o povo brasileiro pagar.”