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Chapéu
Terceira rodada

Campanha dos Financiários: terceira rodada ocorre na próxima semana

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Campanha dos Financiários 2022

Representantes dos financiários deverão se reunir novamente com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) na próxima semana, em data ainda a ser definida. Será a terceira rodada de negociações da Campanha.

Na última rodada, ocorrida na quarta-feira 31, a Fenacrefi apresentou uma proposta ainda considerada rebaixada: de 8% de reajuste nos itens econômicos para o próximo período de um ano, mas a categoria, cuja data-base é 1º de junho, reivindica um reajuste maior, mais próximo da inflação do período, que foi de 11,9%. Reivindica ainda um acordo de dois anos, e não apenas de um ano, como foi proposto.

O dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves, disse que a proposta está abaixo das expectativas, pois a inflação para o período (1º de junho de 2021 a 31 de maio de 2022) está bem acima. Mas destacou que é importante que tenha ocorrido o retorno das empresas financeiras. “Agora vamos debater e voltar à próxima reunião de negociação, que será agendada em breve, com uma contraproposta, pois temos que construir uma convenção que seja ajustada para a categoria dos financiários.”

Jair também observou que “além do reajuste de salário, de vales e da Participação no Lucro e Resultados (PLR), a categoria quer resposta em relação à pauta global, apresentada à Fenacrefi em 15 de junho”.

A pauta de reivindicações dos financiários foi construída coletivamente por meio de consulta e encontros de trabalhadores em todo o país.

A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.

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