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Financiários

Sindicato e Fenacrefi voltam a debater PLR e “Rosto dos Financiários”

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Dirigentes sindicais em mesa de negociação com a Fenacrefi

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e o Coletivo Nacional dos Financiários se reuniram com a Federação Nacional das Financeiras (Fenacrefi) nesta quarta-feira 14, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para dar continuidade à negociação sobre a PLR e sobre o projeto “Rosto dos Financiários”, um mapeamento do perfil da categoria.

PLR: debate continua

Apesar da disposição das partes, o debate sobre a PLR não avançou para uma reformulação. A Fenacrefi informou que ainda não possui informações suficientes de todas as empresas para embasar uma proposta de mudança nas regras atuais. Dessa forma, o que está assegurado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), na cláusula quarta, segue valendo: os mesmos moldes da PLR de 2024 continuam aplicados em 2025.

A Fenacrefi justificou que continua coletando dados das financeiras, mas que o universo é amplo e ainda faltam elementos para uma proposta mais abrangente. Mesmo assim, os representantes patronais destacaram que não pretendem encerrar o debate e novos encontros serão agendados.

Para a secretária-geral do Sindicato, Lucimara Malaquias, que representante a entidade na mesa com a Fenacrefi, a manutenção da atual regra é positiva: “Só será possível análise de novos formatos a partir da avaliação detalhada de todos os dados financeiros das instituições.”

Rosto dos Financiários: mapeamento

Sobre o mapeamento Rosto dos Financiários, a Fenacrefi informou que a  Acrefi contratou uma empresa especializada que fará um trabalho ativo para alcançar o maior número possível de instituições. O prazo estimado para conclusão do trabalho é entre 90 a 120 dias. Após esse período, uma nova reunião será marcada para apresentação e análise dos dados coletados.

Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, ressaltou a relevância do estudo. “É fundamental conhecermos o trabalhador que representamos, saber quem eles são para entender o que pensam e o que precisam. Isso fortalece nossa representação e qualifica nossa atuação”, afirmou.

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