
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região deu mais um exemplo de responsabilidade social e cidadania: passou a apoiar um time feminino de futebol de várzea, do extremo da Zona Sul de São Paulo.
O time Perifeminas F.C. é formado por mulheres e meninas da periferia, que encontraram no futebol muito mais que um lazer: é no campo que elas fortalecem a autoestima, criam redes de apoio e conquistam um espaço de voz na sociedade.
Sindicato Cidadão
Além de defender os direitos da categoria bancária, o Sindicato sempre atuou para a construção de um país mais justo e igualitário, com oportunidades para todos. É a área de atuação da entidade chamada ‘Sindicato Cidadão’.
“E apoiar um time de mulheres e meninas que encontraram no esporte uma esperança é uma ação concreta de um Sindicato Cidadão”, destaca a secretária de Cultura da entidade, Karen Souza. “O apoio visa ajudar na estruturação do time, para que elas possam continuar jogando e inspirando outras mulheres”, acrescenta.
Com este apoio, o Sindicato reforça o compromisso da entidade com causas que beneficiam a sociedade como um todo. A iniciativa segue a mesma linha de outros projetos apoiados pelo Sindicato Cidadão, como o "Charme Black Jamaica", que promove cultura e lazer para a comunidade.
Karen destaca ainda que o futebol, um dos esportes mais populares no mundo, é uma ferramenta poderosa de transformação. “Apoiar essas mulheres é reconhecer a força da organização popular nas periferias e levar o sindicalismo para onde a vida acontece. Essa equipe feminina mostra, com muita garra, a potência do esporte na quebra de barreiras."
Mais do que um time
O Perifeminas foi fundado em 2014 e é formado por mulheres de diferentes idades, que se reúnem para treinar e jogar no bairro da Barragem, extremo sul da cidade. Mas além do esporte, a equipe feminina tem forte atuação no bairro, tendo como uma de suas bandeiras a valorização da mulher e da periferia na sociedade, por meio do futebol.
“Ou seja, o time não leva em campo apenas o futebol, mas inclusão, identidade, debates sobre racismo, violência de gênero, ancestralidade, dando voz às mulheres que querem falar, mudar, aprender e somar. Com o apoio do Sindicato, a expectativa é que o projeto possa crescer, atrair mais participantes e continuar sendo uma referência positiva na comunidade”, reforça Karen.
