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Sindicato cobra banco sobre problemas em elevadores de prédios do Banco do Brasil

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Imagem de elevadores, com um deles em manutenção, em tons de azul e amarelo

O Sindicato cobrou o Banco do Brasil sobre os recorrentes problemas em elevadores de prédios do banco: São João, Campos de Piratininga e Verbo Divino. As constantes falhas nos equipamentos geram insegurança nos trabalhadores e esperas desnecessárias na rotina de trabalho.

Em resposta aos questionamentos do Sindicato, o BB reconheceu os problemas e se solidarizou com os trabalhadores dos prédios afetados pelos problemas.

São João e Campos de Piratininga

Sobre os edifícios São João e Campos de Piratininga, o banco informou que existem problemas contratuais em relação à disponibilidade dos elevadores. O banco afirma que está tomando todas as medidas administrativas cabíveis para a substituição do fornecedor, visando regularizar a situação com a urgência necessária.

Além disso, o banco informou ainda que está trabalhando para minimizar os transtornos até que seja normalizado o atendimento, de forma que a expectativa é de que estas ações adotadas pelo banco minimizem os transtornos até a segunda semana de setembro.

Verbo Divino

Já sobre o edifício Verbo Divino, o banco alega que o prédio conta com elevadores novos e com contrato de manutenção em situação irregular. De acordo com a resposta enviada ao Sindicato, não foram verificadas anomalias nos equipamentos que justifiquem as falhas apresentadas.

Diante disso, durante o mês de setembro, o banco está realizando uma análise técnica da rede de energia elétrica, de forma a verificar se uma possível instabilidade da tensão pode estar acarretando em algum impacto pontual no funcionamento dos sistemas eletrônicos dos elevadores. Segundo o banco, neste período a equipe de manutenção será reforçada com o objetivo de atuar com maior celeridade no caso de indisponibilidade dos elevadores.

TRI

“Embora o banco tenha respondido ao Sindicato e esteja tentando adotar providências para solucionar os problemas, a situação ainda é muito grave e as ações até o momento são insuficientes. Entendemos que a resposta e medidas mencionadas não são satisfatórias diante dos problemas apontados, que trazem aos trabalhadores insegurança e transtornos na rotina. Cobramos a ampliação do TRI (Trabalho Remoto Institucional) nestes locais. Condições de trabalho adequadas são o mínimo para que os trabalhadores desempenhem suas funções de forma segura”, diz o dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), Antônio Netto.

“Caso o trabalhador sofra um acidente ou qualquer tipo de trauma por ter ficado preso nos elevadores, ele deve procurar o Sindicato, que irá orientá-lo quanto as possíveis medidas a serem adotadas para preservar a sua saúde e direitos”, conclui o dirigente.

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