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A assembléia, que acontece na Quadra do Sindicato (rua Tabatingüera, 192, Sé), vai apreciar a nova proposta que eleva o reajuste salarial de 4% para 6%. O abono proposto também foi alterado de R$ 1.000 para R$ 1.700. E a Participação nos Lucros de Resultados (PLR), que na última proposta era de 80% do salário mais R$ 733, passou para 80% do salário mais R$ 800 na nova proposta apresentada pela Fenaban.
Para o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, os bancários conseguiram, com a greve, um avanço importante. “Agora, cabe aos trabalhadores decidir se aceitam ou não a nova proposta apresentada pelos banqueiros. O fato é que a mobilização dos bancários surtiu efeito e os banqueiros fizeram mexidas importantes na proposta, contemplando
reposição da inflação, aumento real e um valor maior de PLR.”
Esta é a quinta rodada de negociação entre bancários e banqueiros. A última foi realizada em 20 de setembro e a proposta de 4% foi rejeitada em assembléia no dia 21 pelos trabalhadores. No dia 28, os bancários fizeram uma paralisação de advertência de 24 horas. Desde o último dia 6 bancários de todo o Brasil estão em greve.
A categoria – A data-base da categoria bancária é 1º de setembro. O contrato coletivo de trabalho dos bancários é nacional. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.