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Greve encerrada em São Paulo

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Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram em assembléia nesta terça (11) aceitar a proposta apresentada ontem (10) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que reajusta os salários e demais verbas em 6%, paga abono de R$ 1.700 e PLR de 80% do salário mais R$ 800. A categoria bancária, que tem data-base em 1º de setembro, estava em greve desde 6/10.

A proposta foi aprovada por 2/3 dos cerca de 2.600 trabalhadores que lotavam a Quadra dos Bancários, onde aconteceu a assembléia.

“Cada avanço alcançado nessa proposta é conquista dos bancários e das bancárias que com muita coragem e dignidade pararam seus locais de trabalho e fizeram a greve, apesar da pressão dos banqueiros, apesar da violência policial”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Histórico da campanha salarial – Foram realizadas cinco rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. Somente na quarta rodada, realizada em 20 de setembro, surgiu a primeira proposta de 4% de reajuste. Essa proposta foi rejeitada pelos trabalhadores em assembléia no dia 21 de setembro. No dia 28, os bancários fizeram uma paralisação de advertência de 24 horas e a greve a partir de 6/10.
Durante as atividades da campanha salarial, os grevistas tiveram que lidar com a pressão dos banqueiros que obrigaram os bancários a chegar de madrugada nos locais de trabalho e com a violenta repressão policial.

A categoria – O contrato coletivo de trabalho dos bancários é nacional. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%. 
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