Imagem Destaque
“Desde o começo da campanha privilegiamos a negociação para chegarmos a uma proposta que contemplasse as reivindicações dos bancários. Houve avanços significativos como a ampliação do emprego e a construção conjunta de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS). Agora, os bancários decidem se aceitam a proposta ou se a decisão será tomada por dissídio pelo TST”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
A Caixa que ajuizou dissídio coletivo comprometeu em suspender o processo no TST em caso de aprovação da proposta, uma vez que o processo negocial foi retomado.
Confira a proposta
PLR - A Caixa alterou a Participação nos Lucros e Resultados a ser paga após a assinatura do acordo. Para os empregados não-comissionados (técnicos bancários e escriturários) é de R$ 4.100 e para os comissionados (analistas, técnicos de fomento, caixas, avaliador de penhor, entre outros) é de R$ 4.362,84.
Além disso, até março de 2008 será creditado um valor adicional à PLR, de R$ 600, caso o aumento do lucro líquido seja superior a 15% quando se compara 2007 com 2006.
Reajuste - Pela proposta, será aplicado o índice de reajuste de 6% - que incidirá também sobre as verbas como tíquete-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, entre outros – acordado com a Fenaban e também está garantida uma nova conquista incorporada à convenção coletiva: a 13ª cesta-alimentação de R$ 252,60.
PCS – A proposta prevê, após 30 dias da assinatura do acordo, a elaboração de cronograma com os empregados para um novo Plano de Cargos e Salários a ser implantado até o final do primeiro semestre de 2008. De imediato, haverá a incorporação de R$ 30 (da campanha de 2004) em uma nova tabela com forma de ascensão por antigüidade e merecimento, além da unificação das carreiras. Os critérios serão apresentados até 30 de abril de 2008.
Emprego – A Caixa se comprometeu a contratar mais 3 mil empregados até dezembro deste ano e realizar concurso público em março de 2008.
Dias parados - A direção do banco também se compromete a não descontar os dias parados na greve caso a proposta seja aprovada na assembléia que acontece desta terça.