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Estima-se que sejam injetados neste mês pelo menos R$ 1,014 bi na economia referente ao adiantamento da PLR, que inclui 40% do salário (com teto de R$ 2.938), mais fixo de R$ 439, acrescidos de um valor adicional de até R$ 900, que varia de acordo com o lucro de cada banco. Para o cálculo que somou montante em torno de R$ 1 bi, foi considerado um salário médio de R$ 2.800 e um adicional de R$ 600. Para bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal as regras são diferenciadas.
“A distribuição dos lucros com os bancários é resultado conquistado na mesa negociação. É muito mais do que um reconhecimento é investimento no trabalhador, que por sua vez recoloca recursos na economia, fomentando um crescimento saudável”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
A outra metade a ser paga no ano que vem pode ser ainda maior já que os bancos que não distribuírem 5% de seu lucro líquido com o pagamento da regra básica de PLR devem majorar o pagamento de 80% do salário para dois salários com teto de R$ 11.652.
Além da PLR, os bancários conquistaram reajuste de 6%, que representa aumento real de 1,13%. Outro destaque ficou por conta da incorporação na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da 13ª cesta-alimentação, que neste ano tem valor de R$ 252,36. Esse novo direito a ser pago até o fechamento da folha de novembro representará uma injeção de mais R$ 109,9 milhões.
Federais – Os bancários do BB que têm acordo semestral receberam 4% do lucro líquido distribuído linearmente (R$ 1.169), mais R$ 439 fixos e um percentual de no mínimo 40% do salário bruto. Na Caixa, o acordo prevê o pagamento de R$ 4.100 para não comissionados (técnicos bancários e escriturários) e de R$ 4.362,84 para os comissionados (analistas, técnicos de fomento, caixas, avaliador de penhor, entre outros). A Caixa já creditou 60% desses valores para cada bancário.