Imagem Destaque
A categoria quer aumento real de 5% (além da inflação de 7,15%), valorização dos pisos, auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia, além de PLR composta de três salários mais valor fixo de R$ 3.500. Se os bancários aceitassem a proposta rebaixada da federação dos bancos, as perdas poderiam chegar a R$ 1.800 na PLR.
"Os banqueiros empurraram os trabalhadores da mesa de negociação à greve. Os bancários vão parar por aumento real de salários, valorização nos pisos e PLR maior e mais justa", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Os bancários rejeitaram no dia 29 de setembro, proposta que já havia sido rechaçada pelo Comando Nacional dos Bancários na mesa de negociação com os banqueiros que previa reajuste de 7,5% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) menor do que a paga no ano passado.
Clientes – O Sindicato vem distribuído carta aberta à população alertando sobre a greve a partir do 8 de outubro e explicando os motivos das manifestações. O auto-atendimento não será atingido pela paralisação. As direções dos bancos decidem se fecham ou se mantêm aberta a área dos caixas eletrônicos.
Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem um acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com mais de 434 mil bancários, sendo 120 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.