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"A retomada das negociações, abre espaço para que a Fenaban valorize a negociação e apresente uma proposta que corresponda às reivindicações da categoria, que está em greve há mais de uma semana", afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Balanço - Balanço final aponta que nesta quarta-feira, 15 de outubro, oitavo dia de greve, 22.280 bancários aderiram à paralisação em São Paulo, Osasco e região, o que representa 19% da base deste Sindicato. Foram paralisados os trabalhos em 570 agências bancárias e nos centros administrativos do Unibanco da Rua Boa Vista e da Praça do Patriarca, no Bradesco Telebanco na Santa Cecília, nos prédios administrativos da Caixa Econômica Federal na Sé, Brás, Paulista e Santo Amaro, além do Banco do Brasil nos complexos São João, Verbo Divino e da Vila Mariana.
O Comando Nacional dos Bancários retoma reunião nesta quinta-feira, 16, após a negociação com Fenaban para avaliar os rumos do movimento.
Aumento – A categoria quer aumento real de 5% (além da inflação de 7,15%), valorização dos pisos, auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta de três salários mais valor fixo de R$ 3.500. Os bancários rejeitaram no dia 24 de setembro proposta dos banqueiros que previa reajuste de 7,5% e PLR menor do que a paga no ano passado.