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Bancários: negociações continuam na segunda. Categoria mantém a greve

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As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) continuam nesta segunda-feira, 20 de outubro, a partir das 11h. Os bancários demonstraram que a proposta de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor, apresentada ontem, é insuficiente e que é preciso ampliar o reajuste. Os trabalhadores também deixaram claro que sem alteração na proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que exclui grande parte dos bancários do pagamento da parcela adicional, é inaceitável e defenderam modificações que possam reverter essa situação.

“Estamos insistindo na mesa de negociação na ampliação do aumento real para todos os trabalhadores e para garantir PLR maior a ser paga aos bancários, visto que os lucros dos bancos continuam elevados”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Greve – A greve dos bancários de São Paulo, Osasco e região chega nesta segunda-feira, 20 de outubro, ao 13º dia de greve, com assembléia às 19h na Quadra dos Bancários (Rua Tabatingüera, 192), para decidir os rumos do movimento.

Rejeitada – Na sexta, 17, na primeira negociação desde o início da greve, o Comando rejeitou proposta apresentada pela Fenaban, considerada ainda baixa pelos dirigentes sindicais. A proposta apresentada prevê reajuste de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor. Para o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche-babá o reajuste proposto foi de 7,5%, bem abaixo da reivindicação da categoria: auxílio-creche e vale-alimentação de R$ 415, além de vale-refeição de R$ 17,50 por dia.

Balanço - Completa dez dias nesta sexta-feira, 17, a greve aprovada por cerca de 1.500 bancários na assembléia do dia 7 de outubro. Agências e departamentos pararam total ou parcialmente. Mais de 13 mil bancários aderiram ao movimento em São Paulo, Osasco e região, parando 440 agências e os centros administrativos da Caixa Federal na Sé, Paulista e Santo Amaro e os complexos São João, Verbo Divino e da Vila Mariana do Banco do Brasil.

 

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