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A categoria quer aumento real de 5% (além da inflação de 7,15%), valorização dos pisos, auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia, além de PLR composta de três salários mais valor fixo de R$ 3.500. Se os bancários aceitassem a proposta rebaixada da federação dos bancos, as perdas poderiam chegar a R$ 1.800 na PLR.
“Como os banqueiros não reabriram as negociações, vamos defender greve por tempo indeterminado. A federação dos bancos empurrou os trabalhadores à greve. Vamos parar para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta digna à categoria”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Nos últimos dias o Sindicato recebeu mais de mil manifestações dos bancários seja por e-mail ou torpedo indicando pontos estratégicos de paralisação.
Clientes – O Sindicato vem distribuído carta aberta à população alertando sobre a possibilidade de greve a partir do 8 de outubro e explicando os motivos das manifestações. O auto-atendimento não será atingido pela paralisação. As direções dos bancos decidem se fecham ou se mantêm aberta a área dos caixas eletrônicos.
Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem um acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com mais de 434 mil bancários, sendo 120 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.