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“Os bancários não querem sair da greve sem que haja uma proposta que corresponda às reivindicações da categoria. Nossa expectativa é arrancar na mesa de negociação amento real e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maiores”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Balanço sobre este 13º dia de greve, 20, revela que a adesão ao protesto manteve-se nos mesmos patamares da última sexta-feira, com cerca de 13 mil bancários paralisados em 400 locais de trabalho – agências bancárias, além de centros administrativos do Banco do Brasil e da Caixa Federal.
Rejeitada – As negociações que começaram na quinta-feira, dia 16, se estenderam para sexta, 17, e segunda-feira, 20. No primeiro dia dessa retomada de negociações, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou proposta apresentada pela Fenaban, por considerá-la baixa. A proposta apresentada prevê reajuste de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor. Para o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche/babá o reajuste proposto foi de 7,5%, abaixo do reivindicado.
Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os banqueiros propuseram manter a mesma formulação de regra básica (80% do salário mais valor fixo de R$ 957,02 já corrigido pelos 9%). O valor adicional à PLR, de acordo com variação do crescimento do lucro, poderá chegar, corrigido pelos 9%, a R$ 1.962. O problema é que só pagam valor adicional este ano os bancos cujos lucros cresceram pelo menos 15%, o que excluiria a maior parte dos bancários.