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"A greve dos bancários ficará mais forte em reposta aos banqueiros que ficam enrolando na mesa de negociação. Os trabalhadores querem chegar a um acordo por meio de uma proposta que corresponda às expectativa da categoria", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Nas negociações desta segunda-feira, 20, os banqueiros acenaram com a possibilidade de apresentar uma nova proposta, mas retrocederam e marcaram uma nova rodada para as 18h desta terça-feira, 21, impossibilitando a realização da assembléia que aconteceria às 19h. Desta forma os banqueiros jogaram fora mais uma vez a chance de os trabalhadores apreciarem algum resultado da negociação.
Ao mesmo tempo em que negociava com os trabalhadores, a Fenaban oficiou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) denunciando que os bancários permanecem em greve e solicitando ao desembargador que incluísse a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Federação dos Bancários da CUT (Fetec-CUT) no dissídio de greve.
> Leia o oficio encaminhado pela Fenaban.
"Com essa atitude, a Fenaban deixou claro a intenção de levar a Campanha Nacional dos Bancários para o tribunal. Historicamente essas decisões têm se mostrado desfavoráveis aos trabalhadores", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, destacando que os banqueiros agiram de forma desrespeitosa. "As negociações estão acontecendo e a proposta que corresponda as reivindicações da categoria, assim que apresentada, será levada às assembléias, conforme acordado, e isso é o que o Sindicato informou ao TRT. Levar a campanha para o tribunal quebra uma relação de mais de uma década de decisões retiradas das mesas de negociação", completou.