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“A proposta é insuficiente, porque não houve avanços em relação à isonomia de direitos, à valorização salarial no Plano de Cargos Comissionados e não há melhoria nas condições de trabalho, com a contratação suficiente de bancários. Por isso o Comando Nacional dos Bancários orienta nas assembleias a continuidade da greve”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários.
PLR – O banco se comprometeu em pagar de PLR o que for mais vantajoso para cada bancário: a proposta da federação dos bancos (Fenaban) ou a específica da Caixa.
Pela regra da Fenaban, os bancários receberiam a regra básica composta por 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.024. Além disso, o funcionário receberia valor adicional de 2% do lucro líquido, divido em partes iguais entre os funcionários, com teto de R$ 2.100. De acordo com a Caixa, por esta regra básica e valor adicional, o bancário receberia até R$ 5.649, conforme expectativa de lucro projetado.
Pela regra específica da Caixa, a PLR pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil de acordo com a função dos bancários.
Reivindicações sem avanços:
Isonomia de direitos – Bancários reivindicam igualdade de direitos entre funcionários, já que os trabalhadores que ingressaram depois de 1998 têm menos direitos;
Mais contratações – Bancários exigem a ampliação das contratações de mais bancários, além das 3 mil previstas.
Plano de Cargos Comissionados – O banco se recusa a discutir uma política de valorização salarial e de evolução na careira no Plano de Cargos Comissionados (PCC);
Assembleia – Os bancários da Caixa chegam nesta quarta 14 ao 21º dia de greve, com assembelia às 16h na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192 – Sé).