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“Apostamos na mesa de negociação como espaço para solução de impasses. Negociamos à exaustão na busca por uma proposta que valorizasse os bancários com melhoria nas condições de trabalho, por meio de mais contratações, com aumento real de salários e com uma participação nos Lucros e Resultados mais justa”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários. “Agora os bancários é que decidem em assembleia se aprovam a proposta feita pela Caixa ou se mantém a greve”, destacou.
Assembleia - Os bancários da Caixa Econômica Federal decidem em assembelia, nesta quarta 21 às 16h, na Quadra do Sindicato (Rua Tabatinguera, 192, Sé) se aprovam a proposta e encerrem a greve.
TST – A direção Caixa Econômica Federal se comprometeu em solicitar o adiamento da audiência de conciliação inicialmente prevista para esta quarta-feira 21.
Proposta específica para bancários da Caixa
Além do reajuste de 6% nos salários, que representa 1,5% de aumento real, proposta pela federação dos bancos (Fenaban), a Caixa Economica Federal apresentou nas questões específica proposta que prevê a ampliação das contratações para 5 mil novos postos e abono de R$ 700 a serem pagos na folha de Janeiro, entre outros itens:
PLR – O banco se comprometeu a pagar de PLR o que for mais vantajoso para cada bancário: a proposta da federação dos bancos (Fenaban) ou a específica da Caixa.
Pela regra da Fenaban, os bancários receberiam a regra básica composta por 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.024. Além disso, o funcionário receberia valor adicional de 2% do lucro líquido, divido em partes iguais entre os funcionários, com teto de R$ 2.100. De acordo com a Caixa, por esta regra básica e valor adicional, o bancário receberia até R$ 5.649, conforme expectativa de lucro projetado.
Pela regra específica da Caixa, a PLR pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil de acordo com a função dos bancários.
Ampliação das contratações – A Caixa Econômica Federal ampliou o número de contratações de 3 mil para 5 mil bancários.
Sem avanços
Plano de Cargos Comissionados – O banco se recusa a discutir uma política de valorização salarial e de evolução na carreira no Plano de Cargos Comissionados (PCC).
Isonomia de direitos – O banco se negou a discutir a igualdade de direitos entre funcionários, já que os trabalhadores que ingressaram depois de 1998 têm menos direitos.