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“A Fenaban insiste em propor redução do montante a ser distribuído na PLR dos trabalhadores, não apresenta índice que represente aumento real. Diz que não é possível elevar valores dos pisos e tampouco cria condições para proteção aos empregos. A greve continua e será ampliada. As negociações têm de render ganhos aos trabalhadores. O fim da greve está nas mãos dos banqueiros”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários.
Balanço - Nesta sexta 2, nono dia de greve, 32 mil bancários foram abrangidos pela paralisação em 740 locais de trabalho. Além das agências, ficaram fechados os prédios administrativos da Nossa Caixa (Rua do Tesouro, XV de Novembro, Líbero e Álvares Penteado e Praça da República), Unibanco (Patriarca, Boa Vista e ITM) Banco do Brasil (Complexo São João, Verbo Divino, Compe e Gecex III), Caixa Econômica Federal (São Joaquim, Brás e Sé) e nas terceirizadas Fidellity e Aymoré Financeira.
Reivindicações - A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta pelo pagamento de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, práticas que provocam o adoecimento dos trabalhadores.
Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 465 mil bancários no país, sendo 134 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.