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Sem proposta dos bancos, greve dos bancários chega ao 9º, nesta quinta

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Apesar dos bancários terem enviado carta à federação dos bancos (Fenaban), reiterando a disposição de negociar, os banqueiros até o momento não se manifestaram. Sem negociacão e sem proposta de aumento real, a greve se intensificou e atingiu, nesta quarta-feira 6, a maior adesão desde o início dos protestos. Balanço final indica que em São Paulo, Osasco e região 717 agências bancárias e 13 centros administrativos fecharam.
Estima-se que 32,5 mil trabalhadores participaram das paralisações neste 8º dia de greve.
“Hoje tivemos mais uma mostra de que os bancos podem atender as reivindicaões dos trabalhadores. As cinco maiores isntituições financeiras do Brasil são também as cinco maiores empresas da América Latina em ativos. Lideram uma lista com 250 companhias”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A greve continua até que os bancos retomem as negociações com uma proposta à altura das reivindicaões dos trabalhadores. A categoria quer aumento real de salários, piso e PLR maiores, mais empregos e melhores condições de trabalho e de saúde”, reiterou.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite de terça 28 de setembro, por mais de dois mil trabalhadores e chega nesta quinta 7, em seu 9º dia. A categoria rejeitou proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%). Desde o dia 22 setembro, os banqueiros não marcam nova negociação.

Assembleia - Uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento será realizada nesta quinta 7, a partir das 16h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatiguera, 192).
Reivindicação - A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, mais contratações, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. 
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