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“Estamos lutando por nossos direitos. Não vamos aceitar ameaças nem retaliações seja de bancos públicos ou privados. A greve é um direito de todos os trabalhadores e a forma de resolver essa situação é os banqueiros apresentarem uma proposta que dialogue com as reivindicações da categoria”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Sem proposta da federação dos bancos (Fenaban) tampouco negociação marcada, os bancários entram nesta terça-feira 11, no décimo quinto dia de greve.
O Comando Nacional dos Bancários irá se reunir em São Paulo, nesta terça-feira 11, a partir das 10h, para discutir os rumos e estratégias do movimento.
Ato – Os bancários seguem mobilizados e realizam um ato nesta terça-feira 11, a partir das 16h, na praça do Patriarca.
Histórico – Os bancários estão em greve desde 27 de setembro porque, após um mês e meio e cinco rodadas de negociação, receberam como proposta do setor patronal aumento real de apenas 0,56%. Além de oferecer baixo reajuste salarial, disseram não às demais reivindicações: não à valorização nos pisos, não à participação maior nos lucros e resultados (PLR), não à melhoria nas condições de trabalho, não à segurança, não à saúde e não para mais contratações – o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.
Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A data-base da categoria é primeiro de setembro.