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Comércio ensaia reação e cresce em agosto

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Depois de dois meses negativos, vendas e receita aumentam. Segundo o IBGE, preços dos alimentos afetam movimento no setor de supermercados
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São Paulo – O volume de vendas no comércio varejista cresceu 1,1% de julho para agosto, enquanto a receita nominal aumentou 1,3%, depois de dois meses de quedas, informou na quarta 15 pela manhã o IBGE. Na comparação com agosto do ano passado, o volume recua 1,1% e a receita cresce 5,2%. No acumulado do ano, o instituto apura altas de 2,9% e 9,2%, respectivamente. Em 12 meses, as vendas sobem 3,6% e a receita do comércio sobe 10,1%.

No mês, oito das dez atividades pesquisadas tiveram variação positiva, segundo o instituto. As principais altas foram dos segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,5%), tecidos, vestuário e calçados (3,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%). Tiveram resultado negativo as áreas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) e veículos e motos, partes e peças (-2,5%).

Em relação a agosto de 2013, de oito atividades, cinco mostram variação negativa, com destaque para hipermercados (-7,5%), tecidos, vestuário e calçados (-1,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%). Os resultados positivos foram apurados em combustíveis e lubrificantes (0,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,4%) e artigos farmacêuticos (7,1%).

No segmento de hipermercados e supermercados, o IBGE observa que a atividade teve desempenho influenciado pelo menor ritmo de crescimento da renda e pelo comportamento dos preços dos alimentos. Enquanto a taxa geral da inflação medida pelo IPCA subiu 6,5% em 12 meses, o grupo alimentação no domicílio teve alta de 7,5%. O setor acumula alta nas vendas de 2,4% no ano e 2,6% em 12 meses.

Já móveis e eletrodomésticos, com queda de 7,5% ante agosto do ano passado, tem impacto do menor ritmo de crescimento do crédito, diz o instituto. Mas o setor também mostra dados positivos no acumulado do ano (1,5%) e em 12 meses (2,6%).


Rede Brasil Atual - 15/10/2014

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