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Greve em São Paulo tem forte adesão dos bancários na região da Avenida Paulista

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Sindicato representa um terço de toda a categoria no país: são 142 mil trabalhadores na base da entidade. E mais de 500 mil em todo o Brasil
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Balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 522 locais de trabalho (sendo 5 centros administrativos e 517 agências) fecharam nesta quinta-feira (02), terceiro dia de greve dos bancários, na base do Sindicato (São Paulo, Osasco e Região). Estima-se que cerca de 29 mil trabalhadores participaram das paralisações.

Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

“Esperamos que a Fenaban volte para a mesa de negociação e apresente proposta que possa ser aceita pelos bancários”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional, Juvandia Moreira.

Greve - Em greve desde o dia 30 de setembro, os bancários querem aumento real de salários, valorização do piso, da PLR, dos vales e auxílios, além de melhoria nas condições de trabalho. No último sábado (27), a Fenaban apresentou proposta de reajuste salarial de 7,35% (0,94% de aumento real para os salários e demais verbas, como vales e auxílios) e 8% de reajuste no piso (1,55% de aumento real). Mas não houve mais avanços nas cláusulas sociais. Essa proposta foi rejeitada por assembleias de bancários em todo o país.

As principais reivindicações dos bancários:
• Reajuste Salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real (inflação de 6,35%)
• PLR – três salários mais parcela adicional de R$ 6.247
• Piso salarial – Salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25)
• Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  – Salário Mínimo Nacional (R$ 724 cada);
• Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários
• Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho
• Mais segurança nas agências bancárias

Proposta Fenaban (dia 27/09):
Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real)
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (1,55% de aumento real).
PLR - Reajuste de 7,35% nos valores fixos na regra
Auxílio-refeição - R$ 24,88.
Auxílio cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.

Como é hoje:
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.648,12
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.229,05
PLR – Regra básica: 90% do salário + 1694 (podendo chegar a 2,2 salários) e parcela adicional: 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores
Auxílio-refeição - R$ 23,18.
Auxílio cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 397,36.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 330,71.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 282,91.


Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
(11) 3188-5212 ou (11) 99485-4868
[email protected]

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