São Paulo – O manual “Promoções dos Direitos Humanos de Pessoas LGBT no Mundo do Trabalho” foi lançado no dia 30 de setembro. Organizado por agências das Organizações das Nações Unidas (ONU) e governos locais, visa orientar empregadores e trabalhadores a promover a igualdade de oportunidades.
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O estudo concluiu que o estigma e a discriminação das minorias influenciam diretamente os níveis de eficiência e produção, o bem estar laboral e muitas vezes a própria permanência no emprego.
O Coordenador da Secretária Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Alessandro Melchior, afirmou que a cartilha é um passo importante para quebrar as barreiras que pequenas comunidades sofrem. “O manual é específico para combater ações discriminatórias, agindo em conjunto com toda a sociedade, tanto para grandes quanto pequenas empresas. É uma resposta à demanda do preconceito que LGBTs, e outros grupos como portadores de HIV, negros e obesos, sofrem constantemente”.
Alessandro pontuou que as situações para a comunidade LGBT são difíceis desde o começo, quando assumem sua sexualidade e, em algumas circunstâncias, são expulsos de casa ficando sem acesso à educação formal. O trabalho visa garantir a segurança e o respeito com todos os grupos, orientando o enfrentamento diretamente à homo-lesbo-transfobia.
A cartilha identificou quatro casos de pessoas que não se intimidaram e lutaram pela igualdade. Começando com a história de Alana, transexual e analista sênior de departamento financeiro; Ronaldo, bancário e diretor de suprimentos que se assumiu em ambiente profissional; Meire, lésbica e operadora de máquinas, que buscou seus direitos e enfrentou superiores; e Carlos, operador de caixa de supermercado e portador do vírus HIV.
Redação – 16/10/2014
