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São Paulo – A indignação tem sido o principal combustível que move diversos bancários a tornar a greve mais forte. Na quinta-feira 8, terceiro dia de paralisação nacional da categoria, os funcionários da agência Clóvis Bevilacqua do Banco do Brasil, no Centro de São Paulo – que atende as demandas do Fórum João Mendes, do Tribunal de Justiça de São Paulo –, não só aderiram ao movimento, mas passaram a ampliá-lo em outros locais de trabalho.
> Greve amplia paralisação nas agência
> Leia orientações do Sindicato e mobilize-se!
“Esse momento é crucial para todos nós. Querem (os bancos) nos impor uma derrota com esse índice ridículo”, afirma um funcionário do local. “Essa proposta de reajuste de 5,5% chega a ser uma aberração. Mas não é apenas isso que nos revolta. A direção do Banco do Brasil tem de entender que ninguém aguenta mais essa situação. Em nossa agência nem sequer ar-condicionado tem, os equipamentos e mobiliários precisam ser trocados há muito tempo. É um conjunto de fatores que fez com que praticamente todos daqui cruzassem os braços.”
O bancário, ao lado de dirigentes sindicais e outros colegas, passou a percorrer unidades da região e dialogar com outros empregados sobre a importância de aderir ao movimento. Mesmo durante o trajeto, eles contatavam funcionários de várias dependências do banco público para dar o mesmo recado: “Temos de parar tudo. Fale com o pessoal daí também. Tá na hora de dar um chega pra lá nesses caras.”
Um outro bancário relata que a situação está tão difícil que em algumas agências o caixa tem de, além de suas funções, fazer vezes de escriturário, de tesoureiro e até gerente. “Eu e meus colegas estamos convencidos de que ou viramos esse jogo ou adoecemos. Cada um tem de fazer a sua parte. Convencer quem ainda não entrou nessa briga de que nosso suor, nosso trabalho tem de ser reconhecido. E esse é o momento.”
Jair Rosa – 8/10/2015
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“Esse momento é crucial para todos nós. Querem (os bancos) nos impor uma derrota com esse índice ridículo”, afirma um funcionário do local. “Essa proposta de reajuste de 5,5% chega a ser uma aberração. Mas não é apenas isso que nos revolta. A direção do Banco do Brasil tem de entender que ninguém aguenta mais essa situação. Em nossa agência nem sequer ar-condicionado tem, os equipamentos e mobiliários precisam ser trocados há muito tempo. É um conjunto de fatores que fez com que praticamente todos daqui cruzassem os braços.”
O bancário, ao lado de dirigentes sindicais e outros colegas, passou a percorrer unidades da região e dialogar com outros empregados sobre a importância de aderir ao movimento. Mesmo durante o trajeto, eles contatavam funcionários de várias dependências do banco público para dar o mesmo recado: “Temos de parar tudo. Fale com o pessoal daí também. Tá na hora de dar um chega pra lá nesses caras.”
Um outro bancário relata que a situação está tão difícil que em algumas agências o caixa tem de, além de suas funções, fazer vezes de escriturário, de tesoureiro e até gerente. “Eu e meus colegas estamos convencidos de que ou viramos esse jogo ou adoecemos. Cada um tem de fazer a sua parte. Convencer quem ainda não entrou nessa briga de que nosso suor, nosso trabalho tem de ser reconhecido. E esse é o momento.”
Jair Rosa – 8/10/2015