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Bancos propõem novamente perda salarial para os trabalhadores

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Índice foi rejeitado na mesa pelo Comando Nacional; Greve continua nesta quarta (21), quando completa 16 dias; negociação continua quarta às 11h.
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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chamou nesta terça-feira (20) os bancários para apresentar nova proposta de reajuste para a categoria, no valor de 7,5% (com 2,17% de perda salarial), sem abono (oferecido na primeira proposta). Nesta quarta (21) a negociação continua às 11h.

O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente.

“O desrespeito dos bancos continua. Amanhã a greve completa 16 dias  sem avanço até o momento. Queremos discutir um reajuste digno do esforço dos bancários e correlato aos ganhos reais dos bancos. Não podemos aceitar perda salarial", disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. 

“Os bancos apresentaram uma proposta que reduz ainda mais os salários. Reiteramos nossa disponibilidade de negociar nova proposta. Por enquanto, a orientação para toda a categoria é manter a greve forte. E negociação será retomada amanhã às 11h”,  Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.

Categoria reivindica - Os bancários pedem índice de 16% (aumento real de 5,6%), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82). Os bancários também pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo de R$ 788) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas. Também reivindicam abono assiduidade.


Negociação - A federação dos bancos (Fenaban) apresentou duas  proposta para a categoria: no dia 25/09, após cinco rodadas de negociação, o reajuste apresentado foi de 5,5% (perda real de 4%), com abono de R$ 2.500. Mas não houve mais avanços nas cláusulas sociais. E dia 20/10 o reajuste apresentado foi de 7,5% (perda real de 2,17%), após 15 dias de greve, sem abono. Esse índice também incide sobre o piso e parcela fixa de PLR. Também sem avanços nas cláusulas sociais.


Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
3188-5212 ou (11) 99485-4868

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