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São Paulo – O Santander teve lucro líquido gerencial de R$ 5,016 bilhões nos primeiros nove meses de 2015, alta de 15,9% em doze meses. No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 1,708 bilhão, crescimento de 2% em relação ao mesmo período de 2014.
Os R$ 5 bi obtidos no Brasil representaram 19% do lucro global que foi de 5,1 bilhões de euros (alta de 17% em doze meses).
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 8,657 bilhões nos primeiros nove meses de 2015, alta de 7,1% em doze meses (ou R$ 576 milhões). Já as despesas de pessoal totalizaram R$ 5,877 bilhões alta de 8,6% em doze meses. Ou seja, apenas com o que ganha com serviços e tarifas o banco cobre sua folha de pessoal em 147,3%.
O Santander encerrou o terceiro trimestre de 2015 com 50.519 empregados. Houve aumento de 1.038 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. Foram abertas 12 agências no período.
A diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander Maria Rosani destaca que, apesar de o banco ter saldo positivo de empregos, precisa contratar mais. “O número de empregados ainda é insuficiente. A realidade, principalmente nas agências, é de muita sobrecarga de trabalho e muita pressão pelo cumprimento de metas que tem adoecido os trabalhadores. O banco precisa contratar mais e os dados do balanço demonstram que ele pode”, afirma.
A rentabilidade do banco (retorno sobre o patrimônio líquido médio - ROAE) atingiu 12,8% nos primeiros nove meses de 2015, aumento de 1,5 ponto percentual em doze meses. O patrimônio líquido somou R$ 52,976 bilhões em setembro de 2015 (em julho, o banco revisou a curva de amortização do ágio de aquisição do Banco Real), variação de 4,9% em relação a setembro de 2014.
Ganho fácil – O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços. No caso do Santander, essas receitas quase dobraram em doze meses, com crescimento de 94,6%, totalizando R$ 23,2 bilhões.
Já a carteira de crédito ampliada cresceu 13,4%, somando R$ 332,340 bilhões em setembro. Desconsiderando o efeito da variação cambial, esta carteira apresentaria crescimento de 6,7% em doze meses.
Rosani destaca também que o banco continua privilegiando o ganho fácil que tem com títulos da dívida pública, indexados em grande parte pela Selic, em detrimento da oferta de crédito, que impulsionaria a economia. “O Santander não cumpre seu papel social que é de incentivar a economia do país a crescer, facilitando o crédito e baixando as altíssimas taxas de juros, principalmente para pessoas físicas e pequenas e médias empresas.”
Crédito – O crédito a pessoa física totalizou R$ 82,786 bilhões ao final de setembro de 2015, registrando alta de 8% (ou R$ 6.103 milhões) em doze meses. O crescimento foi impulsionado, principalmente, por crédito imobiliário e consignado, ou seja, em carteiras de baixo risco.
A carteira de financiamento ao consumo apresentou redução de 6,8% em doze meses, totalizando R$ 34,057 bilhões em setembro de 2015. Já a carteira de pequenas e médias empresas cresceu apenas 1,9%, somando R$ 31,632 bilhões em setembro. Enquanto que a carteira de crédito de grandes empresas cresceu 25,7%, alcançando R$ 113,505 bilhões. A evolução dessa carteira foi impactada positivamente pelo efeito da variação cambial. Excluindo esse efeito, a carteira teria apresentado crescimento de 5,5% em doze meses.
Redação – 29/10/2015
Os R$ 5 bi obtidos no Brasil representaram 19% do lucro global que foi de 5,1 bilhões de euros (alta de 17% em doze meses).
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 8,657 bilhões nos primeiros nove meses de 2015, alta de 7,1% em doze meses (ou R$ 576 milhões). Já as despesas de pessoal totalizaram R$ 5,877 bilhões alta de 8,6% em doze meses. Ou seja, apenas com o que ganha com serviços e tarifas o banco cobre sua folha de pessoal em 147,3%.
O Santander encerrou o terceiro trimestre de 2015 com 50.519 empregados. Houve aumento de 1.038 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. Foram abertas 12 agências no período.
A diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander Maria Rosani destaca que, apesar de o banco ter saldo positivo de empregos, precisa contratar mais. “O número de empregados ainda é insuficiente. A realidade, principalmente nas agências, é de muita sobrecarga de trabalho e muita pressão pelo cumprimento de metas que tem adoecido os trabalhadores. O banco precisa contratar mais e os dados do balanço demonstram que ele pode”, afirma.
A rentabilidade do banco (retorno sobre o patrimônio líquido médio - ROAE) atingiu 12,8% nos primeiros nove meses de 2015, aumento de 1,5 ponto percentual em doze meses. O patrimônio líquido somou R$ 52,976 bilhões em setembro de 2015 (em julho, o banco revisou a curva de amortização do ágio de aquisição do Banco Real), variação de 4,9% em relação a setembro de 2014.
Ganho fácil – O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços. No caso do Santander, essas receitas quase dobraram em doze meses, com crescimento de 94,6%, totalizando R$ 23,2 bilhões.
Já a carteira de crédito ampliada cresceu 13,4%, somando R$ 332,340 bilhões em setembro. Desconsiderando o efeito da variação cambial, esta carteira apresentaria crescimento de 6,7% em doze meses.
Rosani destaca também que o banco continua privilegiando o ganho fácil que tem com títulos da dívida pública, indexados em grande parte pela Selic, em detrimento da oferta de crédito, que impulsionaria a economia. “O Santander não cumpre seu papel social que é de incentivar a economia do país a crescer, facilitando o crédito e baixando as altíssimas taxas de juros, principalmente para pessoas físicas e pequenas e médias empresas.”
Crédito – O crédito a pessoa física totalizou R$ 82,786 bilhões ao final de setembro de 2015, registrando alta de 8% (ou R$ 6.103 milhões) em doze meses. O crescimento foi impulsionado, principalmente, por crédito imobiliário e consignado, ou seja, em carteiras de baixo risco.
A carteira de financiamento ao consumo apresentou redução de 6,8% em doze meses, totalizando R$ 34,057 bilhões em setembro de 2015. Já a carteira de pequenas e médias empresas cresceu apenas 1,9%, somando R$ 31,632 bilhões em setembro. Enquanto que a carteira de crédito de grandes empresas cresceu 25,7%, alcançando R$ 113,505 bilhões. A evolução dessa carteira foi impactada positivamente pelo efeito da variação cambial. Excluindo esse efeito, a carteira teria apresentado crescimento de 5,5% em doze meses.
Redação – 29/10/2015