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São Paulo – Bancários tomando remédio “tarja preta”, muitos funcionários lesionados e diversos afastamentos por doença. Esses são alguns exemplos de como está difícil o dia a dia nas dependências do Banco do Brasil. Não à toa constam da pauta específica dos funcionários na Campanha Nacional Unificada 2015 diversos itens relacionados à saúde.
“Praticamente todos do meu setor, que não é pequeno, tomam algum tipo de medicamento. No meu caso, foi receitada ‘tarja preta’ por estar com crise de ansiedade e esgotamento físico e mental. Não tenho dúvida de que isso é em função do ritmo intenso e do clima no ambiente de trabalho que é totalmente desrespeitoso”, relata um funcionário de uma concentração. que não será identificado. Ele conta, ainda, gastar R$ 100 mensais na caixa de remédio.
Problemas similares enfrentam os teleatendentes. Segundo relato de um trabalhador, há dias em que respondem a entre 100 e 120 ligações na jornada de seis horas. “Há pressão constante para que façamos poucas pausas. O ritmo é tão intenso que chego em casa esgotado. Um médico me receitou um remédio ‘pesado’, mas tive medo dos resultados e procurei outras alternativas. Mas conheço muita gente que toma constantemente. No meu caso cheguei a me afastar por problemas físicos e tive de me submeter a três cirurgias devido a ficar tanto tempo sentado no serviço.”
Sindicato cobra dados – O diretor do Sindicato, João Fukunaga, afirma que essas situações se repetem em quase todos os locais de trabalho e uma das reivindicações do movimento sindical é que o banco disponibilize os dados relativos aos afastamentos de trabalhadores. “Com essas informações poderemos estudar medidas preventivas. Mas é evidente que a falta de funcionários, a cobrança por metas abusivas e o assédio moral estão diretamente ligados ao adoecimento e ao fato de muitos colegas recorrerem à ‘tarja preta’. Verificamos isso no contato diário nos diversos locais de trabalho.”
O dirigente destaca ser urgente que o banco agende negociação e apresente sua proposta global a essas e outras questões específicas. “Muitos dos problemas do déficit da Cassi, responsável pela assistência a saúde dos empregados, é de responsabilidade direta do banco. Isso porque não adota as medidas preventivas que reivindicamos como a Estratégia Saúde da Família. Além disso, compromete até mesmo a Previdência Social quando há o afastamento prolongado do bancário.”
Jair Rosa – 1º/10/2015
“Praticamente todos do meu setor, que não é pequeno, tomam algum tipo de medicamento. No meu caso, foi receitada ‘tarja preta’ por estar com crise de ansiedade e esgotamento físico e mental. Não tenho dúvida de que isso é em função do ritmo intenso e do clima no ambiente de trabalho que é totalmente desrespeitoso”, relata um funcionário de uma concentração. que não será identificado. Ele conta, ainda, gastar R$ 100 mensais na caixa de remédio.
Problemas similares enfrentam os teleatendentes. Segundo relato de um trabalhador, há dias em que respondem a entre 100 e 120 ligações na jornada de seis horas. “Há pressão constante para que façamos poucas pausas. O ritmo é tão intenso que chego em casa esgotado. Um médico me receitou um remédio ‘pesado’, mas tive medo dos resultados e procurei outras alternativas. Mas conheço muita gente que toma constantemente. No meu caso cheguei a me afastar por problemas físicos e tive de me submeter a três cirurgias devido a ficar tanto tempo sentado no serviço.”
Sindicato cobra dados – O diretor do Sindicato, João Fukunaga, afirma que essas situações se repetem em quase todos os locais de trabalho e uma das reivindicações do movimento sindical é que o banco disponibilize os dados relativos aos afastamentos de trabalhadores. “Com essas informações poderemos estudar medidas preventivas. Mas é evidente que a falta de funcionários, a cobrança por metas abusivas e o assédio moral estão diretamente ligados ao adoecimento e ao fato de muitos colegas recorrerem à ‘tarja preta’. Verificamos isso no contato diário nos diversos locais de trabalho.”
O dirigente destaca ser urgente que o banco agende negociação e apresente sua proposta global a essas e outras questões específicas. “Muitos dos problemas do déficit da Cassi, responsável pela assistência a saúde dos empregados, é de responsabilidade direta do banco. Isso porque não adota as medidas preventivas que reivindicamos como a Estratégia Saúde da Família. Além disso, compromete até mesmo a Previdência Social quando há o afastamento prolongado do bancário.”
Jair Rosa – 1º/10/2015