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Tesoureiros da Caixa devem ampliar greve

Linha fina
Função está ameaçada pela direção do banco e Sindicato alerta que nesse momento é importante engajamento na luta; bancário que sofrer pressão do gestor deve denunciar à entidade
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Redação Spbancarios
4/10/2016


São Paulo – Entre as novas medidas impostas pela direção da Caixa Federal estão as mudanças que ameaçam os tesoureiros. Eles passaram a ser subordinados aos gestores da rede e, o que é mais grave, são submetidos a um período de ‘experiência’ de 60 dias. Após esse prazo, podem ser descomissionados e a agência não poderá designar outro empregado para a função em caráter efetivo.

Segundo o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Francisco Pugliesi, o Chico, na prática se trata da extinção da função. “Assim como está extinguindo os caixas, substituindo-os pelos caixas minuto [bancários que assumem a tarefa eventualmente], o banco quer acabar com a função de tesoureiro e adotar o tesoureiro minuto. Ou seja, descomissiona e não nomeia outros”, explica o dirigente.

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“Por isso, é muito importante que neste momento os tesoureiros entrem em greve e fortaleçam o movimento. Conversem com os colegas. Só a mobilização vai arrancar proposta decente da Fenaban [federação dos bancos] e da Caixa, e é com a nossa união que vamos resistir aos ataques da direção do banco”.

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Greve é direito – Chico lembra ainda que a greve é um direito constitucional, previsto na lei 7.783/89, e que os trabalhadores não devem ceder à pressão de gestores para não aderir ao movimento. “Se estiver sofrendo qualquer pressão para furar a greve, os bancários devem denunciar ao Sindicato.”

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As denúncias podem ser feitas diretamente a um dirigente sindical, pela Central Telefônica (3188-5200), pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor “Site) ou pelo SAC do Sindicato via WhatsApp (97593-7749). O sigilo é garantido.

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