O Banco do Brasil sob o comando do demissionário preposto de Michel Temer, Paulo Caffarelli, está promovendo nova reestruturação que afetará dezenas funcionários em todo o país. Diante desse cenário, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou esclarecimentos.
> Assine o boletim eletrônico com notícias específicas do Banco do Brasil
> Faça a sua sindicalização e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos bancários
Na reunião realizada nesta segunda-feira 29, representantes da Gestão de Pessoas (Gepes) informaram que são 127 vagas afetadas, mas 61 estavam desocupadas. Das 66 vagas ocupadas restantes, 31 estão na base do Sindicato (veja abaixo). As demais se encontram em Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os bancários envolvidos na reestruturação terão prioridade na escolha de novas vagas em departamentos e na rede de agências; e a Gepes está estudando um prazo para que eles possam tirar o certificado CPA 20.
> Sindicato dos Bancários e Faculdade 28 de Agosto oferecem curso para certificação CPA 20
Nos próximos 30 dias, os funcionários envolvidos permanecerão no sistema do banco como excedentes, mas ninguém será descomissionado. Após esse período, que se encerrará em 29 de novembro, quem não conseguir reposição de vaga passará por um processo de promoção no Talentos e Oportunidades (TAO).
Aqueles que perderem a função terão Verba de Caráter Provisório (VCP) garantida por 4 meses a partir de 3 de dezembro, além da PLR integral do semestre atual e 13º salário.
Os representantes dos trabalhadores presentes à reunião, Ernesto Izumi e João Fukunaga, cobraram a prorrogação dos prazos, mas os integrantes do banco responderam que não há previsão para mudança das datas.
Os dirigentes também manifestaram preocupação com relação a escassez de vagas disponíveis em São Paulo devido as últimas reestruturações.
“Em mais essa medida planejada pelo governo Temer que encolhe ainda mais o tamanho do banco público, cobramos que a realocação desses bancários seja feita sem que resulte em transtornos como perdas salariais ou mudança para outras praças a revelia da vontade dos funcionários envolvidos”, afirma o dirigente sindical e bancário do BB, Ernesto Izumi. “Vamos continuar acompanhando a questão”, acrescenta.