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Chapéu
O Sindicato é feito de pessoas

Adozinda Praça: 'tenho muita gratidão pelo Sindicato'

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Adozinda Praça de blusa laranja, casaco preto e cabelos curtos e loiros

“Gratidão pelo tempo que passei aqui e por tudo que aprendi”. Esse é o sentimento que a dirigente sindical Adozinda Praça guarda no coração e na memória pelos 30 anos de dedicação à luta coletiva realizada durante o período em que esteve como dirigente sindical no Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região.

Ela é a personalidade em destaque desta semana na série O Sindicato é feito de pessoas.

Antes de se aposentar pelo Bradesco, Adozinda Praça conta que iniciou sua carreira, em 1978, no Banco Comind, na zona oeste de São Paulo. Em 1986, com a falência desse e de outros dois bancos, ela juntamente com os demais bancários desempregados participou das manifestações promovidas pelo Sindicato reivindicando realocação dos trabalhadores. Segundo Adozinda, uma reivindicação do Sindicato foi atendida pelo Banco Central e os bancos que incorporaram os que faliram contrataram esses trabalhadores, sendo ela pelo Bradesco.

Adozinda ainda relembra que as diferenças entre o Comind e o Bradesco eram inúmeras e que, por isso, quase nenhum bancário queria trabalhar no Bradesco.

Dentre as várias lutas e greves que resultaram em direitos, Adozinda relembra das principais conquistas do Sindicato para a categoria: 13ª cesta, vale alimentação e vale refeição, PLR.

Com carinho, Adozinda relembra do convite para dirigir a Bangraf, a gráfica dos Bancários, nos anos 2000. Ela comenta que a gráfica já existia, porém, era de pequeno porte e não atendia as demandas de impressos do Sindicato. O projeto foi repaginado, com maquinários importados de grande porte e capacidade para impressão de grandes volumes, 24 horas por dia.

Adozinda comenta que a gráfica conquistou autonomia financeira, contratou 150 funcionários diretos e chegou a ser a 3ª maior e mais importante gráfica de São Paulo durante os 20 anos sob sua gestão.

Em mais de 30 anos de dedicação a luta dos trabalhadores, Adozinda é grata e sente orgulho por tudo que viveu e ajudou a conquistar como os direitos das mulheres, da população LGBTQIA+ e da população em geral.

Para finalizar, ela reconhece a importante luta dos bancários, destaca que não consegue separar trabalho de Sindicato, e espera que as próximas gerações de dirigentes sindicais honrem a história da entidade centenária

Assista a entrevista completa no canal do Sindicato no YouTube.

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