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Neiva Ribeiro: Nosso desafio é avançar sem perda de direitos

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Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato, veste uma blusa rosa e um blaser preto

Tivemos o privilégio de nos reunir no 14ª Congresso Nacional da CUT (CONCUT), com a presença de 1,8 mil delegados e 200 convidados internacionais.

A central homenageou os vencedores do 4º Prêmio CUT. Nesta edição, padre Júlio Lancellotti (Democracia, Cidadania e Direitos Humanos), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (Democracia e Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras), a ialorixá e ativista Mãe Bernardete (Democracia e Justiça pelos Povos Originários, das Águas e das Florestas, in memoriam), o jornalista Leandro Demori e a Revista Fórum (Democratização da Comunicação, Imprensa Livre e Combate às Fake News), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST, Democracia e Liberdade no Brasil e no Mundo).

Foi eleita a nova diretoria executiva da CUT, com o metalúrgico Sérgio Nobre na presidência e a bancária Juvandia Moreira como vice, o secretário-geral passa a ser Renato Zulato (químicos). Foram criadas quatro secretarias: Economia Solidária, LGBTQIA+, Transporte/Logística e Aposentados, Pensionistas e Idosos.

Além disso, nos quatro dias de congresso foram muitas celebrações pelos 40 anos da CUT, completados em agosto. E foi aprovado o plano de lutas para os próximos quatro anos. Um dos objetivos é mostrar à sociedade a importância dos sindicatos na garantia de empregos, direitos e cidadania.

Temos muitos desafios nos próximos anos, com a mudança no mundo do trabalho. Nosso desafio é a construção de novos direitos para regulamentar as novas profissões à luz de nova conjuntura. É preciso encontrar alternativas para que o trabalhador possa se aposentar e aumente sua renda, com seus direitos garantidos.

Sabemos que é preciso priorizar, através de alteração na legislação, a criação de condições para valorizar a negociação coletiva e atualizar a organização sindical, fortalecendo a autonomia dos sindicatos em relação ao Estado e favorecendo a ação sindical por novos direitos, melhoria nas condições de trabalho e redistribuição de renda.

A defesa da democracia é um dos principais desafios da sociedade brasileira. Para isso, temos de nos mobilizar também nas redes sociais e fortalecer a organização popular, através da criação dos Comitês de Luta, e investir na construção de uma linha de comunicação, dinamizada pelas Brigadas Digitais, para ampliar a mobilização.

Nossa luta será em defesa da ampliação da proteção social, do combate à fome, à pobreza e à precarização do trabalho, com a continuidade da política de valorização do salário mínimo, o desenvolvimento de políticas de proteção ao emprego, de geração de empregos e investimento nas empresas públicas.

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