Pular para o conteúdo principal

Sem consenso, mediação no TRT sobre demissão em massa no Itaú será retomada na sexta 3

Imagem Destaque
Representação dos bancários na mediação com o Itaú no TRT

Ocorreu nesta quarta-feira 1, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), por solicitação do Sindicato, audiência de mediação com o Itaú sobre a demissão em massa ocorrida no dia 8 de setembro, que impactou mais de mil bancários que atuavam em home office ou regime híbrido.

A audiência terminou sem consenso entre as partes e será retomada na sexta-feira 3, 18h.

Além da reintegração dos bancários, o Sindicato cobra do Itaú a revisão, caso a caso, da demissão de trabalhadores com deficiência ou em tratamento de saúde; transparência sobre as ferramentas de monitoramento e respeito ao processo negocial; que os bancários tenham retorno prévio e medidas de orientação antes de qualquer tipo de desligamento; e a retratação em relação à forma vexatória como o Itaú expôs os demitidos publicamente.

“Na audiência, mais uma tentativa de solucionar essa grave questão pela via negocial, reforçamos nossas reivindicações junto ao judiciário e ao banco. Esperamos que o Itaú reveja sua postura. Seguiremos mobilizados para que todos os bancários tenham seus direitos respeitados”, afirma a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE Itaú (Comissão de Organização dos Empregados do Itaú), Valeska Pincovai.

"Além das demissões feitas pelo Itaú, muito desrespeitosas com estes trabalhadores, existem várias questões em relação ao home office, ao monitoramento, transparência na negociação, direito ao feedbak. direito de contestação, que a gente precisa discutir. E não chegamos a um consenso com o Itaú. Acompanhem nossos site e redes sociais. Vamos chamar novas reuniões, novas plenárias. Estamos fazendo uma série de atividades, todas conversadas com os trabalhadores, um movimento conjunto. Precisamos de muita unidade. Muita mobilização. O que está em jogo não é só o que foi feito com os demitidos, mas também o futuro do home office e outros direitos, outros acordos, que a gente tem que negociar e precisamos garantir que todos os bancos, não só o Itaú, respeitem a mesa de negociação”, conclui a presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.

seja socio