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Serão vendidos objetos com valor simbólico, como forma de protesto contra a situação de abandono e a dificuldade financeira vivida pelos funcionários lesionados do banco. Esses bancários, afastados para o tratamento das doenças ocupacionais como as lesões por esforço repetitivo (LER/Dort), deixam de receber o vale-refeição e o vale-transporte justamente quando, adoecidos, são obrigados a se deslocar para médicos e hospitais. Depois de seis meses de afastamento, o banco também corta o vale-alimentação desses trabalhadores. Além disso, o ABN dificulta a emissão da comunicação de acidente de trabalho (CAT), documento essencial para a preservação dos direitos dos empregados.
Com a manifestação, o Sindicato pretende fazer uma denúncia à sociedade sobre o banco que se vangloria de sua responsabilidade social. “Queremos que os trabalhadores afastados para tratamento de doença ocupacional recebam o mesmo tratamento destinado aos demais colegas (isonomia): recebimento de tíquete-refeição, vale-alimentação e vale-transporte, além de implantação de políticas efetivas de prevenção às doenças ocupacionais, físicas e psíquicas, e também de um programa de reabilitação da saúde e da capacidade profissional dos adoecidos”, afirma o funcionário da ABN Real e diretor do Sindicato, Marcelo Gonçalves.