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Bancos têm que garantir atendimento no pós-assalto

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Mais uma agência do Bradesco foi assaltada. A ocorrência desta sexta, dia 30, no bairro da Liberdade é a 12ª, apenas em agências do Bradesco, a que o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região teve acesso desde o mês abril. São elas: Primitiva Vianco, Horto Florestal, Santa Cecília – onde um cliente foi baleado –, Antonio C. Costa, em Osasco, Líbero Badaró (duas vezes), Cruz Preta em Barueri, Trianon na Avenida Paulista, Vila Romana na Lapa, Domingo de Moraes e Osvaldo Cruz.

A agência Liberdade está entre os 50% de agências do Bradesco que não possuem porta de segurança. Dirigentes do Sindicato estiveram no local nesta sexta e exigiram o fechamento da agência, a dispensa dos funcionários deste dia de trabalho, além da emissão de Comunicação Acidente de Trabalho (CAT). “Esse é o procedimento que os bancos deveriam tomar todas as vezes que uma agência é assaltada. Essas são algumas das reivindicações dos trabalhadores levadas à mesa de negociação com a Fenaban (Federação dos Bancos), mas os bancos resistem em atender”, destaca Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos de São Paulo, Osasco e Região.

Muitos bancários vítimas de assalto desenvolvem síndrome do pânico e estresse pós-traumático, meses depois da ocorrência. Esse procedimento seria uma proteção aos trabalhadores que viessem a desenvolver problemas de saúde.

Portas de segurança – A instalação de portas de segurança em todas as agências bancárias também é uma reivindicação antiga do Sindicato. O equipamento pode dificultar a ocorrência de assaltos, principalmente os mais violentos, aumentando a proteção à vida de bancários e clientes.
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