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O governo tomou medidas para garantir o fluxo de crédito no país e evitar um retrocesso econômico. Com a modificação no recolhimento dos depósitos compulsórios foram liberados R$ 46,2 bilhões, porém os bancos preferiram reter boa parte dos recursos e aplicá-la em títulos públicos, em vez invés de colocar os recursos à disposição da sociedade. E ainda ameaçam aumentar os spreads bancários.
“Vamos cobrar contrapartidas dos bancos como garantir que os recursos liberados cheguem à economia, continuidade das linhas de crédito sem elevação dos juros, além de manter e ampliar os empregos no sistema financeiro”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Os bancos, que acumulam bons resultados seja em ativos, rentabilidade e lucro, têm condições e deveriam ter responsabilidade em ajudar a manter a estabilidade econômica”, destacou.
As entidade sindicais que realizam o ato conjunto, apoiadas pela CUT, prevêem entregar um documento com reivindicações ao presidente da Febraban.