Pular para o conteúdo principal

Bancários promovem Dia da Consciência Negra com cortejo no Centro

Imagem Destaque

Um cortejo nas ruas do centro de São Paulo será realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região nesta quinta-feira 19 de novembro, a partir das 12h, com saída da sede da entidade (Rua São Bento, 413). O ato, que faz parte das atividades do Dia da Consciência Negra, celebrado dia 20, contará com a participação do grupo de percussão Filhos de Mãe Preta, da cantora Adriana Moreira e do balé de orixás do Grupo Edinho. Duas paradas estão programadas no percurso que se estende até a Praça Antônio Prado. A primeira, em frente à igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu. A segunda, na Praça do Patriarca.

“O cortejo engrossará o coro pela aprovação do estatuto da igualdade racial, previsto no projeto de lei 6.264, que aborda questões de saúde e de educação dentro de políticas de inclusão social”, diz Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato. O tema foi alvo de debate no último sábado, na sede do Sindicato, que contou com a participação do ministro da Secretaria Especial de Política de Promoção de Igualdade Racial, Edson Santos. No encontro também foi destacada a necessidade da aprovação do projeto de lei 10.639, que torna obrigatória a inclusão da disciplina de História e Cultura Afro-brasileira nas escolas do país.

Dados Bancários – Pouco mais de 120 anos separam nosso país dos séculos de escravidão. E a discriminação racial ainda é um grave problema na sociedade brasileira. E na categoria bancária não é diferente. Reivindicado há muito tempo pelo Sindicato, o Mapa da Diversidade foi divulgado em julho deste ano pelas instituições financeiras e veio comprovar as distorções que ainda precisam ser modificadas.

Cerca de 78% da categoria bancária é composta por homens brancos, 16,7% são pardos e 2,3% negros. Os negros, além de minoria, também amargam os menores salários. O homem negro recebe 84% do salário do homem branco, enquanto a mulher negra recebe 68%. Os cargos de diretoria e superintendência são ocupados por apenas 5% de negros e pardos.

seja socio